Com motor Honda em 2019, Red Bull pode perder Daniel Ricciardo

Foto: Charles Coates/AFP

A Red Bull anunciou, finalmente, que a parceria com a Renault terminou e não de forma muito amigável. A Honda que já equipa os carros da Toro Rosso, seu time B, ficará com a responsabilidade de substituir a Renault e oferecer condições para a equipe lutar pelo título.

Nos 12 anos em que a Renault trabalhou com a Red Bull, a equipe ganhou quatro títulos mundiais de pilotos e quatro de construtores e somou 47 vitórias. Mas a nova era dos motores turbo foi dura para a Renault que não conseguiu a mesma eficiência que demonstrou com os propulsores aspirados. Nos últimos meses, a troca de acusações entre a equipe e a montadora se tornaram mais constantes, demonstrando que a chance de uma renovação do contrato estava cada vez mais distante. Para isso também colaborou o início do fornecimento de motores Renault para a equipe McLaren, uma das grandes da Fórmula 1.

Praticamente banida da McLaren por pressão do piloto Fernando Alonso no final de 2017, a Honda passou a trabalhar este ano com a Toro Rosso, equipe de pretensões menores do que a McLaren e sem pilotos de ponta. O resultado tem sido satisfatório. A dúvida é saber se ela conseguirá dar um salto em 2019 quando começar o trabalho com a Red Bull, colocando a equipe no mesmo patamar de Mercedes e Ferrari.

Um dos problemas que a Red Bull possivelmente deverá enfrentar será Daniel Ricciardo. O piloto teria condicionado sua permanência na equipe desde que continuasse competindo com os motores Renault. Agora, com a Honda, o mais provável é que ele prefira trocar de escuderia. O problema é saber se virá um convite da Ferrari ou Mercedes. Ou, eventualmente, até da McLaren caso Fernando Alonso abandone a categoria. Ou mesmo para o lugar de Stoffel Vandoorne.

As próximas peças desse jogo deverão ser movimentadas antes do final da temporada de 2018.

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