O Brasil tem um novo campeão do mundo.
Depois de fazer história como dono de dois cinturões simultâneos no GLORY, maior evento de kickboxing do planeta, Alex Pereira escreveu um novo capítulo em sua biografia.
O paulista de São Bernardo do Campo enfrentou seu maior rival, o nigeriano radicado na Nova Zelândia, Israel Adesanya pela terceira vez.
Desta vez, a luta aconteceu pelo UFC 281 em Nova York e diferente das duas primeiras oportunidades no kickboxing em uma evento chinês aonde o brasileiro levou a melhor, o tira-teima se deu sobre as regras do MMA.
Ignorando as críticas por ter pouca experiência no esporte com apenas sete lutas e já lutando pelo cinturão peso médio que estava em posse de Adesanya, “Poatan” como é conhecido após receber o apelido de uma comunidade indígena, Pereira encontrou muitas dificuldades na luta.
Chegando a balançar no fim do primeiro round e quase ser nocauteado, o lutador estava perdendo a luta até o início do quinto round, quando seu adversário, trabalhou as quedas e a luta no solo para ficar dois rounds a frente na contagem dos juízes.
Após um erro de Adesanya, que chutou a perna e sentiu dores devido ao bloqueio de Poatan, o brasileiro sentiu o bom momento e seguiu a risca a estratégia de seu córner que pediu para que o lutador partisse para o tudo ou nada e a tática deu certo.
Usando o mesmo golpe que nocauteou Adesanya no kickboxing, um gancho de esquerda, Poatan abriu o caminho para a vitória após uma blitz de socos no adversário obrigando o árbitro a parar a luta e tornar o lutador que é torcedor do Corinthians assim como Charles do Bronxs, o novo representante do Timão a ser dono de um cinturão do UFC.
Com a vitória, Pereira ajudou a ampliar a hegemonia do Brasil no esporte com quatro cinturões (Amanda Nunes possui dois enquanto Deiveson Figueiredo é campeão peso mosca)
O outro destaque é a chinesa Weili Zhang que finalizou a americana Carla Esparza com um crucifixo invertido para ser campeã do peso palha pela segunda vez na carreira.
