
Oi pessoal,
sairei de férias no final dessa semana, mas deixo aqui uma reflexão que muito entristece a mim e aos colegas jornalistas. Centros de Treinamentos dos clubes fechados, a pandemia passou, mas os times fecharam as portas para a imprensa e nunca mais abriram.
A imprensa que antes entrava, acompanhava parte dos treinos, tinha acesso aos atletas, noticiava aos torcedores várias notícias e opiniões, hoje encontra-se amordaçada, do lado de fora dos portões, deixando seus atletas e treinadores blindados. É muito mimimi.
Um olhar, um aceno, um tchau. Nada. Se empunhar o microfone sem o aval da assessoria então, segura que lá vem bronca e retaliação.
O trabalho do jornalista esportivo está cada vez mais difícil, mais cerceado. O torcedor não quer informação apenas do jogo, gosta de saber o que se passa no CT, nos bastidores, o que cerca o futebol.
Infelizmente, eu conheci uma realidade que não existe mais.
Pobres novos jornalistas esportivos. Viver de nota de clube e vídeo de divulgação de assessoria de imprensa não é o que nos move. Saber fazer e buscar notícias mesmo com tantas limitações revela o quanto temos que ser inteligentes e criativos.
E segue o jogo. Dia 17 de julho estarei de volta. Beijão.