Use sua imaginação e aventure……

 

EXPERIMENTANDO NA ESCOLA A PRÁTICA DA AVENTURA

Não podíamos deixar passar a oportunidade de publicar aqui um trabalho apresentado pelo professor Dimitri Wuo Pereira e seus alunos de licenciatura em Educação Física (todos da Uninove). O espaço da escola, como fica claramente demonstrado pelos autores do trabalho, pode ser explorado de inúmeras formas e propósitos que contribuem, significativamente, para a ampliação do acervo cultural de nossos alunos.

Este relato apesentou pontos importantes para as futuras reflexões dos professores de Educação Física escolar. A primeira é que a aventura pode fazer parte dos conteúdos em escolas públicas ou privadas e que os professores devem buscar conhecimento para justificar sua inclusão nas aulas, afinal como qualquer cultura corporal, os alunos têm o direito de aprender sobre a aventura. No caso específico deste trabalho parkour, slackline e skate. As dificuldades de espaço, material, gestão da escola e segurança podem ser contornadas desde que o professor busque alternativas como um olhar para o espaço escolar que não privilegie apenas a quadra, a buscar entre os alunos de equipamentos que eles já têm como skates, patins, bicicletas ou outros para serem usados na escola, mas que também reivindiquem a aquisição pela escola dos materiais que são necessários à sua aprendizagem. Além disso, o diálogo com a direção e a capacitação do professor nas atividades de aventura pode solucionar a maior parte das situações de risco inerentes à aventura.

No caso destas aulas observou-se que houve grande interesse pela prática por parte dos alunos e que eles se motivaram às aulas de Educação Física, sendo a aventura um conteúdo relevante na atualidade. Isto coincide com as aspirações sociais do momento e com a necessidade de uma atenção dos educadores à pertinência dos conhecimentos que desenvolve nas aulas.

A quantidade de aulas em cada modalidade permitiu que os alunos aprendessem ou melhorassem suas habilidades motoras e que também obtivessem novos conhecimentos sobre a cultura de cada uma delas, seus riscos e que aprendessem num ambiente de colaboração e cooperação necessário a qualquer ambiente educacional.

Encerramos dizendo que foi uma experiência importante para os acadêmicos/pesquisadores que agora se sentem mais confiantes em desempenhar seu papel social de professores com mais competência e segurança.

O artigo original está na Revista Brasileira de Educação Física Escolar, Ano III, Volume II, Novembro de 2017.

 

 

Daniel Carreira Filho

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