Somos movimento, antes mesmo de nascer

O ponto de partida é a constatação de que somos corpo e somos movimento! Nosso enraizamento “no” mundo e “com” o mundo é corporal. Mais do que existir é preciso viver as corporeidades nas suas plenitudes.

Antes mesmo de nascermos, ainda na vida intrauterina, nossa manifestação e diálogos com nossa mãe se dá pelos movimentos que realizamos e que provocam emoções em nossos pais e familiares. Somos percebidos no mundo por meio dos “pontapés” que desferimos e dos mais variados movimentos, já providenciando sinais de nossa presença ativa, agitada e feliz.

Nesta perspectiva, um corpo não se resume a um conjunto de substâncias que se aglutinaram na formação do arcabouço humano. Nosso corpo é constituído de inúmeros signos e significados, expressando sentimentos e produzindo relações com o mundo. Convivendo com semelhantes, construímos ritos, gestos, movimentos, exercícios, seja como demonstração de prazer ou como expressão de sofrimento e dor.

A única propriedade que de fato teremos será o nosso corpo, nossa forma efetiva e afetiva de estarmos no mundo ou de sermos mundo corporalmente representado. Houve um tempo não muito distante, em que a presença de estratégias de imobilização das crianças recém-nascidas mantinham-nas enfaixadas como se fossem um “charuto” envolto pelo cueiro, faixa umbilical e cobertores.

Antes, muito antes da fala, temos os movimentos. E nós, adultos, nos encarregamos de, gradativamente, suprimir esta fonte de conhecimento e vida, quando limitamos no ambiente o desafio, que leva ao domínio corporal desejado e prazeroso.

Há muito que pode ser realizado pelas crianças desde a mais tenra idade, mas isso será um capítulo novo desta nossa jornada.

42 comentários

  1. As aulas de Educação Física na Educação Infantil (até os cinco anos de idade) potencializam a qualidade dos movimentos e, quanto mais complexas, mais rompem com os limites do ambiente. O desafio maior, neste momento, é tê-la efetivamente em todas as escolas nesse ciclo da Educação Básica brasileira.

    1. O movimento está presente desde o momento da fecundação, estamos em constante movimento, este estão expressos em pensamentos e atitudes, no andar, no falar, no correr, no dançar, tudo está interligado com desenvolvimento humano desde a fecundação, a infância, a vida adulta e ate a velhice, quando diminuímos a intensidade desses movimentos. A Educação Física na infância, como diz o Professor Luiz é importante para aumentar e melhorar na qualidade desses movimentos.

      1. Olá, Edgleuton
        Você tem um magnífico professor mediando a aquisição de seus conhecimentos na área. Grato pela manifestação e apoio.
        Traga suas contribuições ou provocações. Abraços

  2. Olá, caro Professor Daniel!

    Gostei muito da reflexão… somos movimento desde nossa origem uterina, mesmo num mundo interno, interagimos por meio de movimentos com o mundo externo e já se constitui uma forma de expressão que reflete no indivíduo durante a sua vida. Para o desenvolvimento humano, a perspectiva corporal e do movimento é indissociável e expressa o pensamento, é carregado de significados, comunica, é linguagem. Infelizmente, algumas instituições limitam a manifestação livre do corpo impondo grilhões aos alunos de várias idades, espaços escolares cada vez mais reduzidos, sem restar lugar para o movimento criativo e, algumas vezes, até sem espaço para aulas direcionadas por profissionais especializados. As aulas de Educação Física na Educação Infantil, ministrada por um Professor de Educação Física (propositalmente redundante para não restar dúvida de quem é habilitado) é algo fundamental para a faixa etária que compõe esse nível de ensino, assim como para os demais níveis, dentro de suas respectivas peculiaridades.

    Grato pelo texto!

  3. Boa Noite ,prof Daniel!
    Gostei muito do texto!. Com certeza a criança tem essa liberdade de movimento desde o começo da vida,porém isso é infelizmente suprimido quando ela chega no ambiente escolar,pois esta esta a serviço de uma sociedade , na qual tudo gira em torno do capital ,tornando assim educação infantil uma fabrica de robôs em miniatura.A criança quando chega na escola seus movimentos e sua liberdade de expressão são modificados para interesse social, devemos como futuros educadores dar mais ênfase a essa liberdade para nossas crianças, com o objetivo de trazer para nosso convívio crianças mais criativas e críticas.

    Francisco Antônio Araújo Pinto
    Professor do Estado do Ceará
    Estudante de Educação Física -UFC

  4. “Convivendo com semelhantes, construímos ritos, gestos, movimentos, exercícios, seja como demonstração de prazer ou como expressão de sofrimento e dor.” Tais manifestações são exemplos alcançáveis através de atividades desenvolvidas em aulas de Educação Física, pois essa área de ensino lida com o corpo e todas as possibilidades deste, desde de movimentos simples a complexos e, em sua maioria, que são/devem ser aprendidos e executados em contato com semelhantes, colegas, professores, amigos. familiares, em um contexto em que não haja julgamentos, preconceitos, segregações, mas sim um contexto acolhedor de ensino, aprendizagem e, é claro, expressão!

  5. Excelente reflexão! É importante saber desde cedo a importância do nosso corpo e seus sinais. Um observação das reações corporais das crianças à diferentes estímulos pode nos preparar melhor para uma interpretação de variadas situações cotidianas.
    Obrigado pelas palavras, após essa leitura, verei de modo melhor as reações de meus alunos e crianças ao meu redor.

  6. Boa tarde, professor Daniel.
    Gostei muito de sua reflexão em relação ao movimento. Sou acadêmica do curso de Educação Física e defensora árdua da importância da obrigatoriedade de um profissional da Educação Física frente a Educação Infantil. Observando algumas aulas ministradas, na maioria das vezes, pelos próprios professores de sala de aula percebi a necessidade de haver um direcionamento mais eficaz capaz de auxiliar a maturação das habilidades motoras nas aulas voltadas para a Educação Infantil que muitas vezes têm apenas um caráter recreativo. O movimento pode ser aprendido, aperfeiçoado e com crianças isso não é diferente. Quando no seu texto li: “Há muito que pode ser realizado pelas crianças desde a mais tenra idade, mas isso será um capítulo novo desta nossa jornada.” fortaleci mais ainda a certeza da minha área de estudo. A jornada não será fácil, mas não desistirei.
    Muito obrigada pelo excelente texto.

  7. Parabéns pelo belíssimo texto Professor Daniel, que enfatiza bem o CORPO como a mais importante forma de manifestação durante a vida intrauterina, mas após poucos anos de vida, somos doutrinados pelas instituições socializadoras (família e escola principalmente), a nos manifestar através da fala e da escrita, e é justamente na escola, onde nosso corpo é obrigado a ficar sentado em uma cadeira enquanto o professor nos diz o que fazer. As aulas de Educação Física ainda hoje, carregam as características de sua origem militar, em que os alunos são obrigados a executarem movimentos, independente da condição biológica deles. A reflexão que o texto me deixa é que, como a manifestação corporal é tão importante e tão respeitada na vida intrauterina e após o nosso nascimento ele é tão suprimida em relação a outras manifestações como a escrita e a fala. Devemos enquanto Professores de Educação Física não só repeitar as manifestações corporais de nossos alunos, mas sim desenvolvê-las ao máximo.

    1. Olá, Francisco. Sua manifestação me emocionou. Quem dera pudéssemos compartilhar mais e mais sobre a felicidade do desenvolvimento das potencialidades de nossos alunos, nossos filhos, netos e uma sociedade mais livre e feliz, também corporalmente.

  8. Sim, nós somos movimento também! As expressões que nos caracterizam como seres humanos são iden tificadas por parte através dos movimentos; sejam eles instintivos ou racionalizados, que desde a tenra idade se tornam importantíssimos para o desenvolvimento do ser. Não devemos deixar de desenvolver o nosso potencial básico motor;mas o grande desafio, seria o aproveitamento da melhor maneira possível do potencial de cada um. Um desafio para os professores de Educação Física e outros profissionais afins.

    1. Olá, Felipe
      Nossa constante preocupação é, exatamente, com a individualização da aprendizagem. Há um universo de possibilidades individuais a ser respeitado.
      Sucesso!!!

  9. A educação, seja ela em níveis diferentes em sua complexidade, em muito deixa de lado as possibilidades do corpo e suas reais capacidades. A muito tempo tive um professor que me dizia da real função dele enquanto educador, onde mais que ensinar a reproduzir, ele era e ainda é responsável pela formação do caráter e entendimento do corpo, Hoje em dia temos uma sociedade em que somos ensinados a seguir normas e detrimentos capazes de nos fazer esquecer o quão longe podemos chegar, mesmo com nossas limitações corporais. Em um mundo em que pessoas são capazes de se comunicar através de gestos em vez de palavras, já deveríamos enxergar que podemos ir mais além do que somos acostumados a crer.

    1. Olá, Sandro.
      Liselot Diem disse “quem realmente está preocupado com a aprendizagem das crianças não estabelece limites fixos para esta aprendizagem”.
      Pena que muitos de nós não ouviram esta frase antes de realizarem suas intervenções.
      Que tenha muito sucesso!!!

  10. Durante a fase da primeira infância onde aprendemos grande parte do nosso repertório motor, a maioria das manifestações de desejos, dores e sentimentos são expressadas através do corpo. Este tem um papel importante de comunicador, porém, à medida em que vamos amadurecendo somos condicionados a omitir certos tipos de expressões seja por fatores culturais, sociais, religiosos, entre tantos outros. Transformando-nos em seres engaiolados em nossos próprios sentimentos.

    1. Olá, Priscilla.
      Realmente, nosso corpo, única propriedade real, é moldado pelos outros, para o olhar dos outros e pelo desejo midiático que se configura em uma sociedade do consumo.
      Me fez lembrar o texto “Corpo cartão de Visitas”. Hoje convivemos com inúmeras consequências desse exagero, anorexia, vigorexia entre outros.
      Nossa corporeidade como “PIB da beleza”, como coloca August Cury, Padrão inatingível de beleza.
      Você pode ajudar a mudar o rumo, precise a rota.
      Abraços e sucesso.

  11. O texto é bastante interessante, e quando nos fala que “somos corpo, somos movimento” e que essa linguagem é a nossa primeira forma de comunicação com o mundo, (algo que não se perde ao conhecermos outras linguagens), e junto a isso cita a forma como os bebês eram amarrados com cueiros, limitando seus movimentos, isso me faz lembrar as carteiras escolares que são “cueiros” brancos, onde na escola as crianças e adolescentes são (como eu fui) “amarrados” no intuito de ficarem quietos, porque a criança tem que ser quieta como sinonímico de bom comportamento, cheguei a ver uma escola que não poderia nem correr no “recreio”, e se somos corpo e movimento, o que a escola pode estar fazendo é atuar (de forma consciente ou não) como um instrumento de repressão social.

    1. Olá, Tatiane.
      Perfeito. Há muitas “escolas” que não cuidam das crianças, apenas zelam pelos conteúdos formais.
      Há “escolas” que vencem a programação derrotando as crianças.
      Você pode ajudar a mudar este estágio ultrapassado de compreensão sobre o aprender e a Escola.
      Sucesso!!

  12. Excelente texto professor.
    O movimento é uma das primeiras formas de se expressar desenvolvida pelo ser humano, e não é sábio ignorar essa rica forma de expressão, principalmente nas aulas de Educação Física na educação infantil. Isso infelizmente ainda acontece no meio escolar, deixar as crianças livres é muito bom e proveitosos para o desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo-social delas, mas nós professores devemos levar em conta que a ludicidade deve ser trabalhada como nossa aliada com o intuito de atingirmos nossos objetivos didáticos e pedagógicos. Ver a criança um adulto em miniatura é tentar transmitir conceitos que elas são incapazes de assimilar em todas as dimensões, já entendê-la como um ser plural e em desenvolvimento, ou seja como uma criança em sua essência, é primordial para que busquemos por meio de diversas estratégias de ensino e maneiras de relação transmitir conhecimento e conteúdos válidos e transformadores para aguçar a construção desse ser crítico e criativo em desenvolvimento.

  13. Concordo com o texto, a expressão por meio de movimentos se dá desde antes do nosso nascimento até o fim de nossas vidas.
    A expressão corporal por meio de movimentos é uma forma de demonstrar o que sentimos e nossas reações diante de determinada circunstância, geralmente nós utilizamos este meio de expressão de forma espontânea e sem nos darmos conta de tal ato.
    Já a expressão corporal por meio de modificações é a prática de demonstrar suas opiniões e características por meio do próprio corpo, é feita de forma geralmente totalmente consciente, onde o indivíduo adota certo ato, às vezes, para se diferenciar do demais. São geralmente escolhas feitas pelo próprio indivíduo que encontra ali uma maneira de se “manifestar” e encontrar sua “beleza perfeita”. Muitas vezes este tipo de expressão é desprezado e intolerado pela maioria da população restante.
    Como o que foi dito no texto: “presença de estratégias de imobilização das crianças recém-nascidas mantinham-nas enfaixadas”, estas “técnicas” eram entendidas como um benefício ao indivíduo desde a juventude. Esta e outras características fazem parte de uma cultura mais antiga, na qual a sociedade se comportava de modo diferente. Hoje dificilmente este costume será executado, mas isto na o significa que devemos excluí-lo, como se nunca tivesse existido ou como algo “errado”.
    Assim como deve ser com uma cultura antiga, os indivíduos que se mostram com algo incomum não devem ser discriminados por isto, é apenas uma forma diferenciada que encontraram para se expressar, pois os indivíduos brasileiros “têm o direito de livre expressão”.

    1. Olá, Gislene.
      Realmente, o passado, por mais que possamos hoje interpretá-lo à nossa maneira (olhando com a Lupa do presente), não deve, como você bem colocou, servir para desconsiderar o que a sociedade viveu ou interpretar como certo ou errado. Há que se garantir, de fato, o direito à livre expressão.

  14. De fato, o corpo humano possui uma altíssima relevância na vida do ser humano, até porque, sem o corpo o homem não vive. Mas o que é mais interessante é que, por meio do corpo é possível saber o que se passa no psicológico e no emocional de uma pessoa. E o que é mais interessante ainda, o corpo já possui essa capacidade de transmitir informações desde antes de nascer. Isso é muito impressionante, estamos diante de uma das inúmeras maravilhas que o corpo é capaz de realizar.
    As práticas mencionadas no texto, cujo objetivo era imobilizar as crianças, são atitudes intensamente equivocadas nos padrões dos dias de hoje, porém naquela época acreditava-se que estes eram atos corretos devido à cultura, crenças e superstições, por isso não se pode julgar os adultos de antigamente. Hoje sabemos que é errado e isso quase não acontece mais. O corpo da criança deve ser posto à liberdade de movimentos, sem roupas que os impeçam de serem feitos, pois já na infância o corpo passa a saber quais são os seus limites físicos e começa a conhecer o mundo que o cerca.
    O organismo de um ser humano é tão simples e tão complexo ao mesmo tempo, ainda tem muito o que ser descoberto nessa estrutura surpreendentemente inteligente e intrigante. O corpo não é só um conjunto de substâncias, mais do que isso, é um conjunto de conhecimentos, muitos já sabidos pelo homem, mas com infinitos que não sabemos.

  15. Já foi confirmado cientificamente, que há um desenvolvimento em etapas nos movimentos dos bebês após seu nascimento, os primeiros são por reflexos, depois de um tempo a criança começa a ter uma noção básica de que ele pode controlar tais movimentos.
    Podemos ressaltar que a psicomotricidade está ligada aos movimentos da criança, pois há uma relação entre pensamento e ação.

    1. OLá, Yasmin
      Grato pela manifestação.
      O processo de maturação céfalo-caudal e próximo-distal que suporta sua colocação é claro. No entanto, quando a cultura de uma determinada comunidade/sociedade/grupo impede a liberdade de movimento, cerceia a liberdade e a distancia do ato de aprender no e com o mundo, temos dificuldades para o pleno desenvolvimento das potencialidades humanas. Concorda?

  16. Olá professor, um bom texto relacionado aos movimentos da pessoa, com enfoque na criança. Geralmente quando penso nos movimentos começo pelos primeiros reflexos dos bebes, nunca tinha imaginado o movimento quando o bebê ainda está no útero.
    Enfatizando os movimentos, logo após os reflexos primitivos, na 1° fase da infância, a criança já possua consciência de que ele pode controlar seus movimentos, e vai de pessoas mais velhas auxiliaram na descoberta desses novos movimentos.
    Podemos ressaltar que a psicomotricidade está ligada aos movimentos da criança, pois há uma relação entre o pensamento e a ação.

    Yasmin Gonçalves – Educação Física UFC

  17. Como o senhor disse ‘’ antes, muito antes da fala, temos os movimentos’’, pois são com os movimentos que as crianças exploram o mundo. Os movimentos nos acompanham antes mesmo de nascer e vai até o final das nossas vidas. Na primeira infância, as habilidades motoras fundamentais são consequência da fase de movimentos rudimentares do período neonatal. Esta fase do desenvolvimento motor representa um período no qual as crianças pequenas estão ativamente envolvidas na exploração e na experimentação das capacidades motoras de seus corpos, e é através dos movimentos que elas exploram. O processo de desenvolvimento ocorre de maneira dinâmica e pode ser moldado a partir de inúmeros estímulos externos.

  18. Olá Professor Daniel.
    Achei seu texto interessantíssimo! Já tinha conhecimento da importância do movimento na comunicação com o mundo, mas nunca tinha parado para pensar que ele está presente na vida antes mesmo do nascimento e nem que já nessa época desempenha funções tão importantes na relação mãe-feto. Entendia que o movimento construía e era construído pela e para cultura, e servia como mediador das relações entre os indivíduos, isso na vida em sociedade, mas não considerava esses aspectos na vida intrauterina. Perceber que o movimento já desperta emoções e sentimentos nessa fase é dar ainda mais força a afirmação que “somos corpo e somos movimento” durante toda a vida. É por ele que conhecemos o mundo e que construímos o mundo que conhecemos.

  19. A natureza em seus diversos aspectos, sejam eles físicos, químicos, biológicos ou socioculturais, é regida de forma dinâmica por meio de movimentos, negando a estática, o padrão, o previamente definido. Deste modo, entendemos que o desenvolvimento humano é favorecido pelo movimento, que resulta da integração do dinamismo natural com as relações e percepções do ambiente no qual ele está inserido. Assim, o movimento não pode ser entendido como algo linear ou padronizado; no entanto, por vezes, o movimento que deveria ocorrer de forma natural e instintiva é limitado por convenções socioculturais ou imposição de padrões comportamentais indicados pelos adultos. É importante reconhecer a importância do movimento, como ele ocorre e os resultados possíveis para permitir que a criança desenvolva-se de forma ampla ou minimamente limitada.

  20. É de suma importância a reflexão sobre a questão de se oportunizar às crianças da educação infantil, as vivências corpóreas tão essenciais nesta fase da vida. Infelizmente o ambiente escolar nessa faixa etária tem se mostrado “repressor” dos movimentos infantis, o que vem a ser uma questão alarmante, na medida em que se torna dificultoso se preparar uma criança para enfrentar um mundo cada vez mais complexo e dinâmico , se sua vontade de brincar, criar, experimentar e interagir com seu corpo , é reprimida justamente no ambiente em que isso deveria ser oportunizado, que é o espaço da primeira Escola. Fica então a reflexão e por conseguinte um desafio para os profissionais de Educação física já atuantes e os que estão em formação, para que possamos pensar em como ajudar nossas crianças no preparo para uma vida cada vez mais “movimentada”.

  21. É de suma importância a reflexão sobre a questão de se oportunizar às crianças da educação infantil, as vivências Corpóreas tão essencias, principalmente nessa fase da vida. Infelizmente o ambiente escolar nessa faixa etária tem se mostrado “repressor” dos movimentos infantis, o que vem a ser uma questão alarmante, na medida em que se torna dificultoso se preparar uma criança para enfrentar um mundo cada vez mais complexo e dinâmico, quando sua vontade de
    se movimentar através do brincar, do criar, do experimentar e interagir com seu corpo é reprimida justamente no ambiente em que isso deveria ser oportunizado, que é o ambiente da primeira escola. Fica então a reflexão e por conseguinte um desafio para os profissionais da educação física já atuantes e os que estão em formação, para que possamos pensar em como ajudar nossas crianças no preparo para enfrentar um mundo cada vez mais movimentado.

  22. Olá Professor Daniel.
    Achei seu texto interessantíssimo! Já tinha conhecimento da importância do movimento na comunicação com o mundo, mas nunca tinha parado para pensar que ele está presente na vida antes mesmo do nascimento e nem que já nessa época desempenha funções tão importantes na relação mãe-feto. Entendia que o movimento construía e era construído pela e para cultura, e servia como mediador das relações entre os indivíduos, isso na vida em sociedade, mas não considerava esses aspectos na vida intrauterina. Perceber que o movimento já desperta emoções e sentimentos nessa fase é dar ainda mais força a afirmação que “somos corpo e somos movimento” durante toda a vida. É por ele que conhecemos o mundo e que construímos o mundo que conhecemos.

  23. Olá Professor Daniel.
    Achei seu texto interessantíssimo! Já tinha conhecimento da importância do movimento na comunicação com o mundo, mas nunca tinha parado para pensar que ele está presente na vida antes mesmo do nascimento e nem que já nessa época desempenha funções tão importantes na relação mãe-feto. Entendia que o movimento construía e era construído pela e para cultura, e servia como mediador das relações entre os indivíduos, isso na vida em sociedade, mas não considerava esses aspectos na vida intrauterina. Perceber que o movimento já desperta emoções e sentimentos nessa fase é dar ainda mais força a afirmação que “somos corpo e somos movimento” durante toda a vida. É por ele que conhecemos o mundo e que construímos o mundo que conhecemos.

  24. Que texto enriquecedor!
    De fato “somos corpo e somos movimento”, e assim, um conjunto de conhecimentos adquiridos de diversas formas. Através do movimento somos capazes de conhecer e reconhecer o mundo à nossa volta e estabelecer comunicações e significados desde a tenra idade. Suprimir essa necessidade é privar a criança de adquirir formas para expressar seus sentimentos e desejos.

  25. Olá professor Daniel.
    Desde já lhe parabenizo por esse belo texto, acredito que para o bom desenvolvimento da criança precisamos ter bastante atenção nessa primeira fase da vida, especificamente de 0 a 5 anos de idade, pois é nesse período que o movimento corporal possibilita a expressão e vinculação da criança com o mundo, o corpo é a ferramenta utilizada na aprendizagem e exploração dos ambientes, influenciando diretamente suas experiências de vida. Quanto maior o número e formas de experiências de movimento possíveis, experimentando os diferentes sentidos e significados dos movimentos, melhor elas irão incorporar a seu modo de vida.

  26. Olá professor, se somos movimento desde o útero então fica ainda mais evidenciado a importância da educação física na educação infantil. desde o inicio devemos ser estimulados e cativados pela vida em movimento. a educação física na educação infantil é o caminho inicial para uma vida saudável.
    Karla Virginia
    estudante de educação física – UFC

  27. Olá professor, se somos movimento desde o útero então fica evidenciado a importância de educação física na educação infantil, desde o inicio devemos ser estimulados e cativados pela vida em movimento. O professor de educação física é o responsável por esse caminho de movimentos desde o inicio, na educação escolar.
    Karla Virginia
    estudante de educação física _UFC

  28. Podemos observar no texto a clara demonstração em valorizar o movimento como algo que faz parte da vida do ser humano, funcionando como as primeiras formas de expressão, de comunicação e de conhecimento do mundo, através do tocar, do sentir, do mover. A movimentação é a primeira forma do ser de vivenciar o mundo e demonstrar essa vivência e entendimento através das interações com o ambiente e com quem está ao seu redor. Estes movimentos em estudo, que são foco desse aprendizado e vivência primordial da criança, crescem como objetos de estudo no crescimento infantil, sendo de vital importância o desenvolvimento e aprendizagem motoras, vivendo, se desenvolvendo e conhecendo através do movimento.

  29. Olá professor Daniel.
    Desde já lhe parabenizo por esse belo texto, acredito que para o bom desenvolvimento da criança precisamos ter bastante atenção nessa primeira fase da vida, especificamente de 0 a 5 anos de idade, pois é nesse período que o movimento corporal possibilita a expressão e vinculação da criança com o mundo, o corpo é a ferramenta utilizada na aprendizagem e exploração dos ambientes, influenciando diretamente suas experiências de vida, quanto maior o número de experiências de movimentos possíveis, melhor elas irão incorporar a seu modo de vida, assim experimentarão os diferentes sentidos e significados dos movimentos.

  30. ola Dr Daniel. A Criança antes de nascer, sente a tristeza, a alegria e algumas delas até chora no ventre de sua mãe. Um pontapé é um alerta, movimento no qual pode significar : Estou aqui mãe!

  31. Olá.

    Lendo o texto, lembrei dos vários momentos que tive com minha esposa, quando sentíamos nossa bebê mexer bastante, em determinados momentos, e com mudanças de intensidades. Sabemos que o bebê sente o calor, vibrações, ouve sons, a conversa com dos pais mesmo através da barriga, tudo isso influencia nos movimentos que o bebê fará no ventre materno, Ou, por exemplo, quando a mamãe está em movimento, o bebê descansa, por conta do balanço no caminhar. Agora, quando a mamãe está relaxada, é aí que o bebê está agitado, mexendo-se e chutando tudo. Influência do movimento. Os estímulos são muito importantes para o desenvolvimento desde cedo da criança. Ajuda-lo a crescer bem, e com saúde.

    Grande Abraço.

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