Em recente encontro com alguns docentes que ministram aulas de Educação Física, tanto no ensino da Educação Básica quanto em cursos superiores, percebemos que cresce a insatisfação com os rumos que estão se apresentando para a Educação e a Educação Física Escolar.

Em meio aos constantes desmandos de sucessivos governos com a Educação de nosso povo, crescem os encaminhamentos de propostas e medidas que excluem, cada dia mais, alguns componentes curriculares da formação de nossas crianças e adolescentes. A Educação Artística, Filosofia, Sociologia, para não falar apenas da Educação Física, estão sendo, gradativa e continuadamente excluídos em nossas escolas. As medidas governamentais, as concepções equivocadas sobre estes componentes, a visão meramente utilitarista e o desconhecimento sobre as reais finalidades desses aprendizados, faz surgirem ações, inclusive desencadeadas por colegas de ofício, gestores de instituições escolares, também docentes, na direção da extinção destas oportunidades.

Nações que valorizam a educação, buscam desenvolver as potencialidades de todas as pessoas, conquistam respeito no universo das ciências, economias em alta, saúde conquistada e valorizada, solidariedade presente, ética permanente, baixos índices de corrupção ou nenhum, povo que respeita o próximo são, também, as que mais investiram e investem em educação. Não apenas se preocupam com a produção, com a mão de obra qualificada para o trabalho, para o rendimento, para os baixos índices de inflação.  Buscam formar pessoas com visão voltada para a comunidade, éticos e efetivamente produtivos para todos e todas.

Há esperança?