Educando para o lazer, a educação física escolar o faz

Para que a aprendizagem se torne significativa, deve-se favorecer um ambiente que oportunize a experimentação, a livre expressão, a criação, com respeito às diferenças. Nestas bases, os conteúdos e valores apreendidos serão capazes de perpassar os muros da escola e desencadear mudanças axiológicas em todo o entorno. Tais mudanças podem, inclusive, ocasionar alterações no estilo de viver e impactar os âmbitos da qualidade de vida. Com a perspectiva de Educação para o Lazer, os alunos são colocados frente a pensamentos positivos em relação à vida, desenvolvendo atitudes saudáveis.  Nós, professores devemos proporcionar aos seus alunos a compreensão efetiva do real valor e importância do Lazer, avivando seus benefícios e motivando para adesão em diversas vivências, dentro dos conteúdos culturais a ele relacionados. Trata-se de uma proposta que vai além da ideia simplista de cópias de movimentos híbridos e sem a devida contextualização ou reflexão. Esta proposta aponta para a necessidade de investimento na positividade do ambiente e na devida preparação do(a) professor(a), no sentido de permitir ao aluno o despertar da compreensão sobre os fatores que implicam no reconhecimento, valorização e organização qualitativa do tempo disponível para o lazer. Almeja-se que estes subsídios apresentados atuem como catalisadores de alterações de valores, atitudes e condutas, contribuindo para o reconhecimento do Lazer como um direito social, de fato.

Este texto faz parte do livro organizado pela professora Gisele Maria Schartz – Educando para o Lazer. Editora CRV

Daniel Carreira Filho

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