O São Paulo do técnico Zubeldia está encantando. Foi assim na vitótia de 3 a 1 sobre o Cobresal. Nem tomou conhecimento da altitude no deserto de Atacama e impôs o melhor futebol durante 90 minutos. E ainda saiu atrás no placar. No entanto, teve a tranquilidade necessária para empatar e virar o jogo. Nem a altitude atrapalhou os são-paulinos. Pelo contrário. Jogadores correram o tempo todo, dividiram bolas, marcaram com perfeição. Souberam envolver o adversário com facilidade.

Sendo o primeiro classificado matematicamente para a próxima fase da Libertadores, alguns jogadores merecem uma referência especial. Luciano é um deles. Apesar de “reclamão”, o polêmico atacantte marcou um belo gol. Depois veio o bom futebol de Rodrigo Nestor, aliás um especialista em chutes de fora da área. Foi ele que executou o Flamengo na decisão da última Copa do Brasil. Ficou um tempo de molho por causa de uma contusão e agora volta com todo vigor.

E quem ou o que está fazendo essa equipe jogar? Afinal, nos tempos de Carpini time andava em campo, embolava o jogo e finalizava pouco. A resposta não pode ser outra senão o “Efeito Zubeldia”. O argentino chegou com pouca badalação. Para mim, inclusive, era um “Carpini que falava espanhol”. No entanto, a realidade foi bem outra. São cinco jogos desde a chegada com 4 vitórias, um empate e nenhuma derrota. Campanha invejável. Isso com o Tricolor Paulista continuando com problemas de contusões e redução no elenco por causa disso. O gringo fez o elenco encaixar na filosofia de competividade que todo torcedor são-paulino pedia a Deus.

E tenho dito!