VAR supera o homem no Brasileirão!

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Na fase áurea do futebol brasileiro ninguém imaginava que um dia uma máquina iria decidir se havia impedimento ou não, se aconteceu uma jogada violenta dígna de expulsão. Seria uma afronta aos deuses da bola anular um golaço de Pelé “após traçar as linhas, com câmera invertida”. Os mais de mil gols do Rei seriam reduzidos talvez pela metade. Que injustiça! O VAR piorou o esporte mais popular do mundo, principalmente aqui no Brasil.

O problema é que poucos sabem trabalhar com a “máquina de triturar espetáculos” no que se transformou o VAR. Quem está no manejo da “coisa” erra na interpretação. Na maioria das vezes, procura “pelo em ovo”, até para justificar a participação no espetáculo. Por isso caímos naquela velha discussão: “quem falha é o homem, nunca o robô”. Tivemos vários erros de arbitragem no início de Brasileirão. Podem estar certos que esse “fantasma” irá perseguir a bola nacional por todo campeonato.

Árbitros são suspensos, levam “gancho”. Porém ninguém fala em dar um tempo com o VAR. Já virou um jeito de terceirizar o erro. Um artefato caro, cheio de glamour, que hoje mais atrapalha do que resolve. O “bicho” veio para ficar. Nada de priorizar o lado humano da situação. Que ilusão! É mais fácil daqui a pouco aperfeiçoarem o VAR a ponto de eliminarem os juizes de campo do que qualquer outra situação. Daí uma partida de futebol transformar-se em um jogo de vídeo game será um passo.

E tenho dito!