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O Palmeiras garantiu a presença na decisão do Paulistão. Derrotou o Bragantino por 2 a1, nesse sábado à noite, no Allianz Parque. Para dizer a verdade, Dudu ganhou a partida sozinho. Não fez o dele, porém detonou a zaga do Red Bull com jogadas individuais. Deu passe para o gol da vitória, (o segundo de Rony) e azucrinou a zaga adversária. O primeiro coube ao beque Murilo. Agora, de camarote, Alviverde espera ganhador entre São Paulo e Corinthians. E faz o segundo jogo da final no ex-Palestra Itália. É o candidato ao título.
Já virou uma norma, um costume abrir o placar nos primeiros minutos de partida. Com personalidade de sobra, os donos da casa se impuseram sem obstáculos. Gustavo Scarpa cruzou, Gustavo Gomes mandou de cabeça para grande área e Murilo fizilou para as redes, 1 a 0. O Braga respondeu com chute forte de Hyoran, para Marcelo Lomba espalmar.
EMPATE RÁPIDO
Vantagem era tudo que o técnico Abel Ferreira queria, assim o Red Bull se via obrigado a sair para o jogo, abrindo a opção de contra-ataque, principalmente pela direita com Dudu, aliás conhecido com o “Mister Allianz”, onde sempre se apresenta bem e tem grandes exibições.
E foi o badalado atacante do Alviverde que deixou Scarpa sozinho para marcar. Árbitro anulou. Dudu impedido na origem da jogada. Bola sobrou para Leo Ortiz. De cabeça, Realpe deixou tudo igual, 1 a 1. Time de Bragança passou a dominar a partida e ficando mais com a pelota.
RONY MARCA, COMO SE FOSSE “9”
Pego de surpresa, Alviverde tinha dificuldades para evitar a marcação adversária e insistia demais no jogo aéreo. Abel, de contrato renovado, reclamava demais no banco de reservas. Dudu, então, disparou pelo meio e tocou para área. Rony chegou atrasado e Scarpa finalizou mal.
Verdão se recompôs e ameaçou com Raphael Veiga. Cleiton pegou. Marcos Rocha desceu pela direita e deu para Dudu. O camisa 7 rolou e Rony, (camisa 10) como se fosse um centroavante, ampliou o placar: 2 a 1. Gustavo Gómez fez o terceiro, em impedimento. De novo, não valeu. Pelo Red Bull, Ramirez arriscou sem perigo.
OITO OU OITENTA…
Se existia alguma equipe no Paulistão que pudesse parar o Palmeiras, era o Bragantino. Por causa do padrão de jogo, organização defensiva e ofensiva, além de um entrosamento invejável. O Verdão, por sua vez, “mataria” a partida com um terceiro ou mais gols. A sorte estava lançada.
Equipes voltaram para etapa final na base da cadência. Como sempre, time do potuga desprezou a pelota e deixou o Braga propor o jogo. Aderlan mergulhou de cabeça e chegou atrasado. Tubarão tentou sozinho e bateu fraco. Hyoran chutou e Lomba espalmou.
BRAGA PARA CIMA
Barbieri colocou Carlos Eduardo e Sorriso para explorar as laterais. O Red Bull foi obrigado a sair conforme o tempo passava. O que dava o contra-golpe para a equipe da casa. Helinho tentou de média distância e levou perigo. Na resposta, Scarpa tocou para Rony, sem efeito.
Hyoran, de falta, pressionou. Abel de bronca com Jailson e Zé Rafael, dando espaços no meio campo. Lomba fez “milagre” em falta cobrada por Luan Cândido. Palestra optou por apostar no erro do oponente, bastante aplicado taticamente.
JOGOU A TOALHA
Vieram Praxedes e Lucas Evangelista. Portuga sacou Scarpa e pôs Wesley. As substituições de Barbieri não surtiram os efeitos desejados e os jogadores palmeirenses administravam. Saiu Rony e entrou Veron. Barbieri colocou Guilherme.
Aos poucos, Bragantino jogou a toalha. Verdão se retrancou e ficou na dele. Cansaço abateu as duas equipes. Veron ainda acertou o poste esquerdo de Cleiton. Por pouco o terceiro. Abel, nervoso, levou cartão amarelo. Até Cleiton desceu para tentar o empate. Ainda vieram Atuesta e Mayke. E deu Palmeiras mesmo. Time iluminado e bem armado.
E tenho dito!