Sorte do Palmeiras e azar de Hulk

Foto: Fernando Bizerra/AFP

O Palmeiras esteve em péssima jornada e empatou com o Atlético MG em 0 a 0, nesta terça-feira à noite, no Allianz Parque. O time de Abel Ferreira ficou mais de 90 minutos sem dar um chute a gol. Preferiu na retranca. Quase se deu mal. O badalado Hulk perdeu um pênalti (acertou a trave). As melhores chances foram do Galo. O Palestra limitou-se a defender e segurar o empate. Nem parecia que atuava em casa. Próximo jogo, na terça-feira, decide a vaga na final da Libertadores, no Mineirão. Que dureza!

Um Verdão inibido demais no primeiro tempo. Chegou a ser acuado pelo Galo, bastante à vontade no gramado. Era o time mineiro que girava a bola de um lado para o outro, atrás de uma brecha na zaga alviverde. A equipe palmeirense se defendia na cara dura, com oito jogadores atrás da linha da bola. Cautela demais para os donos da casa.

Guilherme Arana recebeu livre pela esquerda, nas costas de Marcos Rocha, cortou para dentro e bateu cruzado. Para sorte de Wewerton, chute foi sem direção,  para fora. Rony era o mais esforçado. Trombava com os beques atleticanos e arriscava de longe. Dudu discreto e Luiz Adriano sumido no jogo. Ataque alviverde apagadíssimo.

O Galo tinha variações de jogadas também pela direita, com Mariano e Zaracho. O tal de Piquerez correu feito um condenado. Quem não conseguiu mostrar todo potencial foi Diego Costa,  bem cercado por Felipe Melo e Gustavo Gomes. E foi o badalado zagueiro que cometeu pênalti claro em Diego Costa. Hulk bateu e acertou o poste esquerdo do goleiro Wewerton. Que vexame!

Palmeiras com sorte, porém sem inspiração. Não deu uma finalização sequer contra o gol de Everson. Para segunda etapa, o técnico Abel Ferreira precisava mostrar serviço e tirar partido da vantagem do fator campo. Time, porém, não saiu do lenga lenga-lenga de sempre. Veiga tentava armar com lançamentos de média distância, sem sucesso. Faltava pegada, vibração para o Palmeiras, conformado com a superioridade do adversário.

Diego Costa sentiu contusão e entrou Keno, ex-palmeirense. Abel se coçou e mudou. Colocou Wesley e Dayverson. Foram embora Luiz Adriano e Dudu. E o portuga ainda ordenou Marcos Rocha acompanhar Keno, ou seja, fechou o time ainda mais. Dudu, revoltado, teve um piti no banco. Não gostou de ser substituído. Foi embora Felipe Melo e veio o garoto Danilo.

Cuca sacou Zaracho e pôs Vargas. Moral da história: o treinador do Galo queria vencer e o do Verdão, empatar. Do .eia da rua, Hulk cobrou uma falta perigosa. Pelota triscou o poste direito de Wewerton. Zé Rafael se machucou e entrou Patrick de Paula. Gabriel Veron substituiu Rony. No Galo, Nathan e Sasha. Adeus Huck e Nacho Fernandes. O atacante “fortão” reclamou por ter saído. Jogo ficou devendo. Mas Galo saiu-se melhor. Pelo menos, não perdeu.

E tenho dito!