O São Paulo suou sangue contra o Racing ao empatar sem gols, em partida válida pela Libertadores, nessa quarta-feira à noite, na Argentina. Partida dura e violenta. Luciano e Daniel Alves deixaram o campo contundidos. O zagueiro Miranda foi o melhor em campo, em atuação impecável, mesmo já veterano.
O Tricolor não teve vida fácil no primeiro tempo. Após Luciano exigir grande defesa do goleiro Arias (passe preciso de Reinaldo) só deu Racing. Argentinos encurralaram o Tricolor, sem espaço para descidas dos laterais ou triangulações pelo meio campo e a coisa ficou feia. Numa jogada pela esquerda, quase hermanos abriram o placar.
Piatti chegou de cabeça. Novillo testou firme. No rebote da zaga, Sigali surgiu livre na pequena área para acertar o travessão. Pelota pingou em cima da linha. Um sufoco total. Sem falar de faltas desleais dos donos da casa, batendo da medalhinha para cima.
Falta na entrada da área. Daniel Alves cobrou com capricho e categoria. Bola explodiu no travessão. Temperatura da partida subiu. Benitez levou um cascudo no pescoço e começou um empurra-empurra. Árbitro aos poucos levado no bico pelos jogadores.
Uma etapa final “pegada” demais. Partida disputada palmo a palmo do gramado. Racing ainda tocou para lá e para cá. Já o São Paulo, não. Luciano sentiu o músculo posterior da coxa esquerda e teve de ser substituído. Veio Gabriel Sara. Martinez de meia distância preocupou Tiago Volpi.
E tiraram Daniel Alves do jogo. São-paulino levou uma pegada por trás. Entraram Igor Vinicius e Éder. Modificações desfigurar o time tricolor, que apenas se defendia. Encontrou enormes dificuldades no setor ofensivo. Léo Pelé e William entram para reforçar a marcação.
Mena ainda fez um gol, anulado por impedimento. William pegou exageradamente o adversário (pé alto acertou o rosto do adversário) e tomou cartão vermelho. Volpi, na prorrogação, salvou a pátria em conclusão de Godoy. Diante das circunstâncias, resultado pode ser considerado bom.
E tenho dito!