Merecida final brasileira na Libertadores

Foto: Andre Penner/AFP

A final da Libertadores será brasileira. Santos e Palmeiras conquistaram o direito de disputar a cobiçada competição Sul americana em jogo único, no próximo dia 30, no estádio do Maracanã. Nessa quarta-feira, o Peixe atropelou o Boca Júnior por 3 a 0, na Vila Belmiro, dando uma lição de futebol nos badalados argentinos. Uma noite de glória de Pituca, Soteldo e Lucas Braga, autores dos gols praianos. O destaque, porém, foi Marinho. Atacante colocou os hermanos no bolso.

Um início fulminante santista. No primeiro ataque, Marinho mandou um “canhão” no poste esquerdo, com direito a rebote de Pituca, neutralizado pela zaga. Uma pressão intensa acabou dando resultado. Soteldo dominou dentro da grande área e chutou. A bola tocou na mão do argentino (pênalti claríssimo). No rebote, Pituca pegou com categoria e abriu o placar, 1 a 0.

Aliás, Pituca funcionava como o “elemento surpresa” e complicou a marcação portenha. O Boca, por sua vez, mostrou-se uma equipe desarticulada, errando passes e com uma imensa dificuldade de se aproximar do gol de João Paulo.

O técnico Cuca, então, recuou a equipe e passou a explorar os contra-ataques. Os hermanos ficaram mais tempo com a pelota, no entanto, não tinha jogadas de profundidade. Villa arriscou de fora da área e funcionou o golpe de vista do João.

Em um lance despretensioso, Luís Veríssimo disputou bola com Soldano e levou a pior. Ferimento sangrou demais, assustando a todos. Jogador meteu uma touca e voltou na raça. Marinho, de falta, quase “mata” o Boca. Bela defesa do goleiro.

Na etapa final, o Santos jogou a pá de cal no “temível” Boca. Soteldo mandou com fé para o fundo do gol, 2 a 0. Minutos depois, o manhoso Marinho deu de bandeja para Lucas Braga: 3 a 0. Farbas perdeu a cabeça, rachou e pisou em Marinho. Cartão vermelho no ato. Outras oportunidades surgiram e o placar poderia ter sido bem mais elástico. Vitória merecida e justa para um time técnico, rápido e brilhante.

E tenho dito!