Coelho, o herói silencioso do Corinthians…

(Foto: Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians)

Foi um desafio de tirar o fôlego. Aceitar ser técnico interino com a missão de classificar o Corinthians para a Libertadores não é para qualquer um. O certo é que Dyego Coelho topou a parada e conseguiu uma façanha. Era uma idéia para muitos impossível: tirar o time da retranca estabelecida pelo ex-técnico Fábio Carille e colocar os mesmos jogadores no ataque. Ou seja, Timão teria oito jogos para propor o jogo e se classificar.

Coelho teve um mérito. Trabalhou demais no silêncio. Afinal de contas, a maior entrega foi dele. Treinou jogadas até cansar, ensaiou chutes a gol e passou confiança para os homens da frente. O “troco” foi uma rouquidão imperdoável, fruto do esforço dos gritos dados nos treinos para corrigir o errado e aprovar o certo.

Ler o jogo não é fácil como se pensa. Contra o Ceará, depois da expulsão de Lima, Coelho “esmagou” o adversário no campo de defesa. Tirou dois volantes (Junior Urso e Ramiro) e colocou dois atacantes (Gustagol e Clayson) e “matou” o jogo. Isso sem contar a grande atuação de Janderson, menino da base, driblador e ousado (lembra o Everton Cebolinha).

Agora, a batuta da bola vai para as mãos de Tiago Nunes.

Obrigado Coelho. A Fiel agradece…

E tenho dito!