Verdão, começou mal e acabou bem…

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

“Tudo acaba bem quando termina bem”, talvez a melhor comédia de Shakespeare (o maior escritor da língua inglesa de todos os tempos, sem dúvida). Frase caiu como uma luva para o ano do palmeirense. Depois de começar o ano de pé esquerdo, perdendo o título do Paulistão para o Corinthians (tempo normal e pênaltis), neste domingo à tarde, no estádio WTorre, bateu com o Vitória (rebaixado) por 3 a 2 e assinou embaixo da conquista do Brasileirão, fazendo uma bonita festa. Até o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonoro, esteve presente, viu o jogo, vibrou e no final entregou medalhas.

A balança alviverde equilibrou, mas não agradou. O próprio técnico Felipão admitiu isso: “Ficamos devendo”. O treinador se referiu sem dúvida à Libertadores, o grande objetivo da atual diretoria e da patrocinadora. Mais uma ano sem disputar um Mundial, além de virar motivo de piada, já incomoda os investidores. Será o terceiro ano seguido e nada da tão cobiçada glória sul americana.

Não pelo torneio em si, confuso e politicamente complicado. Vejam o que acontece com a decisão entre River Plate e Boca Juniors, a cada dia com uma novidade desagradável, fruto da desorganização da Conmebol. O problema que esse ainda é o único caminho para chegar ao “Nirvana Verde”. E está difícil. A equipe palmeirense se mostra regular demais, adaptada para competições de pontos corridos. No entanto, mesmo com o experiente e especialista Felipão, em “mata-mata” o milionário elenco verde fracassou

Diretoria deve se reunir agora, fazer aquele famoso e cruel balanço para começar tudo de novo. Vida que segue. Grandes emoções nos aguardam em 2019.

E tenho dito!