Foi de doer o amistoso da seleção brasileira contra a Arábia Saudita, nesta sexta-feira à tarde, em Riad, na vitória por apenas 2 a 0. Ninguém quer aqui diminuir o adversário. No entanto, era de se esperar uma performance mais incisiva por parte do time do técnico Tite, basicamente o mesmo de outras paradas. Finalmente o tal de Gabriel Jesus fez um golzinho (passe do cai-cai Neymar) com o lateral Alex Sandro fechando o placar, de cabeça, no último minuto da prorrogação. Na próxima quarta-feira à tarde, Brasil pega a Argentina, na Arábia.

Um jogo sem interesse, estádio vazio, pouca badalação, e um adversário de quinta categoria. Para dizer a verdade, um “teste” inútil como cara de caça níquel. Sem falar do visível desentrosamento entre os jogadores, principalmente os de zaga. Uma coincidência: Pablo ao lado de Marquinhos, dois ex-Corinthians, embora nunca tenham atuado juntos no ex-clube. Pode-se dizer ter sido a partida um treino de luxo, sete estrelas, pela presença dos magnatas do petróleo mundial.

E Neymar? Ficou desaparecido no gramado. Nem foi tanto aquele cai-cai da Copa da Rússia e muito menos o craque da época do Barcelona. Figura apagadíssima, quase uma jóia caríssima em exposição em uma vitrine de Paris, do que aquele moleque “endiabrado” dos bons e velhos tempo do Santos.

E assim caminham o estrelismo e a mediocridade…