Seleção brasileira pronta e afiada para Copa…

Foto: Joe Klamar/AFP

A seleção brasileira está pronta e afiadíssima para estrear na Copa da Rússia. Neste domingo, em Viena, goleou a Áustria por 3 a 0 e deu um banho de bola no adversário. Gols foram de Gabriel Jesus, Neymar e Philippe Coutinho. Placar poderia ser bem mais dilatado, se todas oportunidades fossem aproveitadas. Agora, basta esperar a Suíça e detonar rumo ao hexacampeonato.

O ritmo da partida foi de treino no primeiro tempo. Todos dando toquinhos de lado e evitando choques com o adversário. Mesmo assim, o Brasil mostrou mais futebol. Gabriel Jesus abriu o placar com categoria , pela esquerda do campo, 1 a 0. Gol polêmico. Chute forte de Marcelo. Bola desviou no zagueiro da Áustria e teria tirado o impedimento do camisa 9.

Lance parecido ocorreu com Willian Bigode, do Palmeiras, nos 2 a 0 diante do Grêmio. Em Porto Alegre, juiz marcou e tudo bem. Nova determinação da FIFA. Como saber se a pelota bateu sem querer ou se o cara teve intenção?

Certo ou errado, por ali “estacionou” Neymar e quase todas jogadas de ataque saíram por aquele setor. Antes, quase Paulinho marcou em outra boa arrancada de Neymar. Os austríacos, por sua vez, exploraram as costas de Danilo. Allison teve trabalho, mas deu conta do recado sem problemas.

Philippe Coutinho e Casemiro arriscaram de longe. Técnico Tite quer o time esperto assim contra a Suíça, na estreia na Copa da Rússia. Na etapa final, austríacos desceram a botina. Pegaram William e depois Coutinho. Marquinhos e Fernandinho entraram e saíram Thiago e Casemiro.

O infernal Neymar fez 2 a 0. Recebeu de William, deu um drible de futebol de salão e saiu para o abraço. Tite começou a poupar atletas. Felipe Luís e Firmino substituíram Marcelo e Jesus. Philippe Coutinho tabelou com Firmino e mandou ver, 3 a 0. Depois, meia acertou o travessão e foi trocado por Tyson.

Jogo virou “dois toques”. Só deu Brasil. Alisson fez duas boas defesas seguidas. Neymar deixou o gramado para vinda de Douglas Costa. Estádio aplaudiu em pé saída do brasileiro. Fim de jogo. Austriacos levaram um banho de bola. Reconheceram a superioridade da Canarinho e vibraram como no passado, nos áureos tempos de Pelé.

E tenho dito!

Um comentário

  1. Sua análise do jogo é fiel aos fatos.
    A observação positiva que o torcedor que assistiu o jogo pode fazer é que ao contrário de 2014 este time parece não estar mais tão amarrado a Neymar. Isto tem dois resultados positivos: primeiro, se acontecer de Neymar se machucar não vai o time todo para o vestiário; segundo, com a bola andando espalhada no ataque (como aconteceu ontem, com Marcelo distribuindo bolas para todo mundo) acho que Neymar vai até ter mais liberdade quando estiver com posse da bola e poderá produzir mais.
    De resto, o placar do jogo com a Áustria não se deve julgar representativo da realidade.
    Os austríacos já estavam com o pensamento nas férias de verão que se iniciaram logo após o apito final e a seleção já estava com os bording passes para Soschi, também logo após o apito final. O jogo foi leve e os gols do Brasil não foram resultados de grande estratégia de Tite, porém da qualidade individual de Gabriel Jesus e Neymar que enfiaram dois chutes na lacuna milimétrica que sobrou entre o goleiro adversário e a trave (sendo que no gol de Neymar o goleiro quase sentou na bola). O resto é resto.
    Agora contra a Suíça já a história vai ser outra. Se o Brasil passar pela Suíça, a Sérvia e a Costa Rica não serão adversários que façam medo.

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