Gabigol, o novo Mister Clássico da bola paulista

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Gabigol marcou 60 gols pelo Santos. E 12 foram em clássicos. Ou seja, com a saída de Jô do Corinthians para o Japão, o santista assumiu o título de Novo Mister Clássico da bola paulista. Neste domingo à tarde, no Morumbi, o Peixe derrotou o Tricolor por 1 a 0 com gol do garoto desprezado na Itália e em Portugal, porém, com a bola toda em sua volta à Vila Belmiro. Por outro lado, essa foi a segunda derrota do São Paulo em jogos com os grandes. Do Timão perdeu por 2 a 1, no Pacaembu.

O Tricolor tomou conta do jogo no primeiro tempo. Teve mais posse de bola, errou menos passes, criou boas oportunidades e manteve-se ofensivo. O técnico Dorival Junior montou uma “trinca” de sucesso definitivamente: Nenê, Diego Souza e Cueva, com um detalhe muito importante. Nenê é o armador e o peruano atuou praticamente como segundo atacante. Some-se a isso a boa performance de Jucilei no meio-campo, ao lado do pouco inspirado porém esforçado Petros, e as boas descidas do lateral-esquerdo Reinaldo.

Para o Peixe sobrou pouco. E por quê? Simples: o treinador Jair Ventura fechou-se em copas. Isolou Gabigol entre quatro zagueiros e tentava descidas em contra-golpe ora com Sasha (pela direita), ora com Gabigol (pela esquerda). A rigor, goleiro Sidão “assistiu” ao clássico de dentro de campo. Não foi importunado. Já do outro lado, Cueva obrigou Vanderlei a duas boas defesas. Uma em arrancada de Jucilei. A bola espirrou e peruano bateu forte, no meio do gol. Depois, Diego Souza tentou dar uma “touca”, Cueva entrou rasgando e Vanderlei salvou com o pé direito.

Vai entender o futebol. Não é que em um contra golpe mortal, 1 a 0 para o Santos. Sasha desceu pela direita e cruzou. Gabigol concluiu forte e rasteiro, sem apelação para Sidão. E o São Paulo havia voltado melhor para o segundo tempo. No entanto, tinha dificuldades em finalizar. “Paredão” santista parecia intransponível, com cinco beques em linha atentos a qualquer atitude mais ofensiva do adversário. Marcos Guilherme contundiu-se e deu vez para a estreia de Valdívia, aliás, pedido em coro pela desesperada torcida são-paulina. Dorival ainda substituiu Cueva por Brenner. Diego Souza por Trèllez.

O gol abalou o time tricolor. Ventura não perdeu tempo. Trancou-se mais ainda. Saíram Copete, Sasha e Renato paras as entradas de Guilherme, Arthur Gomes e Léo Citadini. Mais um fracasso para coleção do São Paulo, que poderia ter “matado” o clássico no primeiro tempo. Clube do Morumbi tinha vários atletas para fazer a diferença. No entanto, brilhou Gabigol.

E tenho dito!

3 comentários

  1. Era o Jô no Corinthians, e agora o Gabigol no Santos, ou seja, é o futebol Paulista, fortíssimo como sempre. Todo ano é assim.

  2. parabens chico!ate que ontem voce nao falou muita bobagem!acho que a presenca do helena te ajudou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. Para vermos como anda o futebol Brasileiro, um jogador como esse Gabriel Barbosa mediano ainda consegue fazer sucesso por aqui, e para lembrar ele não foi desprezado na Europa, simplesmente não tem futebol para jogar na Europa.Daqui a pouco começam a pedir ele de volta na seleção.

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