Apito amigo salva São Paulo de derrota em Recife…

Foto: Rubens Chiri/SPFC

O árbitro Heber Roberto Lopes deixou de dar duas penalidades máximas a favor do Sport, nesta quarta-feira à noite na Ilha do Retiro, e quebrou o galho do São Paulo. Partida terminou sem gols não só pelo apito amigo. Os goleiros se destacaram também com grandes defesas, casos de Renan Ribeiro e Magrão. Baixo nível técnico chamou a atenção, com erros de passes dos dois lados. Resultado melhor para o Tricolor, que vinha de derrota para o Corinthians, no último domingo.

O goleiro Renan Ribeiro salvou o São Paulo no primeiro tempo. O Sport chegou apenas uma vez e quase marcou. O ex-corintiano André bateu firme e seco e o goleiro fez “milagre”. E foi só. Só deu Tricolor. Com bom toque de bola, ligando defesa, meio-campo e ataque com rapidez, a grande oportunidades esteve nos pés de Lucas Pratto. Hermano chegou livre, leve e solto na cara de Magrão. Bastava apenas rolar para as redes. No entanto, escorregou na hora “h”. No duelo com Luxemburgo, Rogério Ceni mostrou-se ousado. Mandou o time para cima do adversário como se estivesse atuando no Morumbi. Lance duvidoso contra a equipe paulista. Tomaz empurrou adversário. Penalidade desprezada pelo árbitro Heber Roberto Lopes.

Na etapa final, logo de cara André desperdiçou ótima chance de cabeça. Na verdade, Luxa terá trabalho para consertar a equipe. Faltou realmente padrão de jogo. Qual seria a tática do “Professor”? Aparentemente 4-4-2, se bem que várias vezes jogadores se amontoaram em um dos lados do campo, onde estava a bola. Estilo “pelada de final de semana”. Já Ceni insistiu na formação de três zagueiros, cinco no setor de meio-campo e dois no ataque.  De novo, arriscou uma dupla de área com Pratto e Gilberto (saiu Wellington Nem).

Atabalhoado, Sport ameaçou. Everton Felipe penetrou pela direita. O certo seria cruzar. Bateu para gol e Renan Ribeiro espalmou. Time da casa desceu com quatro e esbarrou em uma linha de sete defensores. Ou seja, ficou sempre em desvantagem numérica. Já nos acréscimos, Gilberto testou forte, na pequena área, e Magrão foi buscar. André, por sua vez, levou um rapa de Wesley dentro da pequena área. Pênalti claro. Heber Roberto Lopes ignorou e livrou a barra de Ceni.

E assim caminha o apito amigo e a mediocridade…