O técnico Cuca foi decisivo para a classificação do Palmeiras para a próxima fase da Libertadores, em primeiro lugar no grupo 5. Na vitória sobre o Tucumán, por 3 a 1, nesta quarta-feira, no Allianz Parque, o treinador valeu-se do grande carisma junto à torcida (37 mil pagantes). Partida estava 1 a 1, argentinos melhores em campo. Ele não pensou duas vezes. Sacou Borja e colocou Willian. Tirou Roger Guedes e reforçou o lado direito com Fabiano. Não deu outra: Bigode recolocou o Verdão à frente e no final, o velho e bom Zé Roberto fechou o placar com um golaço. Leandro Gozález ainda levou cartão vermelho.

Nada contra o ex-técnico (Eduardo Batista, agora no Atlético-PR), mas Cuca e Palmeiras fazem ótima parceria. Até mesmo Borja conformou-se ao ser substituído, apesar de permanecer impassível nos gols de Willian e Zé Roberto (segundo observou o repórter Mauro Naves, da Globo). Experiente e grande administrador de egos, o treinador vai aos poucos dando uma cara nova ao Palestra. E o Tucumán deu trabalho. Além do gol de Luiz Rodríguez (Fernando Prass saiu caçando borboleta e falhou feio), os hermanos mandaram duas bolas na trave, tiveram um gol anulado e obrigaram o goleiro alviverde a praticar, pelo menos, três ótimas defesas.

O gol palmeirense saiu em lance polêmico. Mina mandou de joelho para as redes de Lucchetti em posição duvidosa. Mesmo o gol de Willian Bigode pode ser questionável. Argentinos reclamaram de falta do atacante um lance antes que, aliás, aconteceu. A arbitragem caseira do colombiano Wilmar Roldan, no entanto, ficou para segundo plano diante do esforço e da melhor técnica da equipe brasileira.

Classificação merecida, sem dúvida, e até com alguma folga no final.

E tenho dito!