O retorno de Cuca coroado de sucesso, neste domingo à tarde, no Allianz Parque. Jogadores do Palmeiras correram, brigaram, acertaram passes tudo para o Mestre, com carinho. O placar de 4 a 0 saiu barato para o pobre Vasco da Gama, uma equipe séria candidata ao rebaixamento. Verdão atuou bem diferente da época do treinador anterior (Eduardo Batista), o que deu grande esperança para torcida (33 mil pagantes no estádio) em um futuro melhor no Brasileirão (talvez o bicampeonato) e na Libertadores (falta apenas um pontinho para se classificar para as Oitavas).

Jogadores palmeirenses foram rápidos. Logo aos 5 minutos, Dudu sofreu pênalti (derrubado pelo zagueiro Jomar, chegou atrasado na bola). Jean bateu firme, goleiro Martín Silva acertou o canto (esquerdo) mas foi com a mão mole: 1 a 0. Torcedores sofreram um êxtase. Afinal, o time não era tão articulado e agressivo desde o título brasileiro do ano passado, com o mesmo Cuca.

No entanto, aos poucos, o time do Vasco articulou-se em campo. Em uma atuação de gala do menino Douglas, várias chances de gol foram criadas. Fernando Prass, para variar, estava atento em chutes excelentes de Mateus Pet, do próprio Douglas, de Nenê e até Luís Fabiano. O Verdão, no entanto, estava cirúrgico. Jean recebeu de Tchê Tchê e bateu forte. Martín Silva espalmou para dentro da área e Guerra estava lá: 2 a 0. O Vasco ainda acertou o travessão (Douglas) e viu o tal de Pikachu perder gol certo.

Mal começou o segundo tempo (44 segundos), Mina rolou para Tchê Tchê. O lateral (inverteu com Jean) cruzou na medida para Borja mergulhar de “peixinho”: 3 a 0. Vascaínos desmontaram de vez. Sentiram a derrota precoce. Jomar, em cruzamento despretensioso de Zé Roberto, quase marcou contra. Cuca, inteligente, armou o “bote”. Deixou equipe na boa para atacar na boa. Prass, por exemplo, bateu tiro de meta a lá Cássio (Timão) e pegou Dudu livre. O camisa 7 bateu forte, venceu o goleiro e Gilberto salvou em cima da linha.

Aos 20 minutos, o Vasco já estava no lucro. Martín Silva evitou gols certos de Dudu e Guerra. Estava fácil demais. Felipe Mello deu chapéu em Nenê, ídolo vascaíno. Fabiano desceu pela direita e cruzou. Jean perdeu gol, com Martín Silva batido. Aí, então, como desgraça pouca é bobagem, Jomar derrubou Dudu no bico da grande área. Pênalti. Borja cobrou e marcou: 4 a 0. Um passeio palmeirense. Uma homenagem ao Mestre Cuca, com carinho.

E tenho dito!