E não é que Jô calou a minha boca…

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

O futebol é complicado, complexo. Vejam por exemplo o retorno de Jô ao Corinthians. Rapaz vinha da Copa 2014 desmoralizado. Pior, caiu na bebida, teve uma forte crise existencial, largou a família e ficou um ano na manguaça. De repente, encontrou-se na palavra de Deus. Parou com a “mardita”, voltou para mulher, colocou a cabeça no lugar. O Corinthians apostou no menino revelado dez anos antes no Santo Terrão. Eu duvidei. Pensei comigo mesmo; “Quando a fase é ruim, até jogador decadente aparece para atrapalhar e afundar o time de vez”.

E não é que Jô calou a minha boca! Primeiro, marcou contra o Palmeiras, 1 a 0, tocou no meio das pernas do goleiro Fernando Prass. Depois, Meteu a cabeça na bola e desbancou o Santos, 1 a 0. Contra o São Paulo, também de testa deixou tudo igual no placar. No último domingo, marcou um golaço no pobre Tricolor.

Jô foi do inferno da decadência à glória do Senhor, do sucesso, da divina missão de alegrar a maior torcida do Brasil, a tão sofrida Fiel.

Moral da história: nunca duvidem da força da Espada de São Jorge.

E tenho dito!

Com a palavra, @lang_chico_real​: “Calou a minha boca e a de todo mundo”! ⚽️

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