O Palmeiras conseguiu uma vitória apertada sobre o Jorge Wilstermann, nesta quarta-feira à noite, no Allianz Parque. A expectativa das mais de 38 mil pessoas era ver um goleada histórica. No entanto, tiveram de se contentar com um golzinho chorado do colombiano Mina, aos 50 minutos da etapa final, em um modesto 1 a 0. O árbitro, Eduardo Gamboa, atrapalhado e caseiro, deu 6 minutos de acréscimos e ainda por cima levou um tapa no ombro do zagueiro Olego, expulso de campo. Equipe do técnico Eduardo Batista esbarrou na boa marcação adversária e encontrou enormes dificuldades de encontrar o caminho do gol.

Por atuar em casa, esperava-se do Verdão uma iniciativa mais ofensiva. Porém fica cada vez mais evidente os problemas desse atual elenco para superar as “muralhas” inimigas. Desta vez, nem com Tchê Tchê e Guerra no meio-campo as coisas deram certo. A ferrenha marcação sobre Dudu e Borja funcionou e a bola mal chegava na dupla de ataque. Uma vez apenas Borja recebeu de Felipe Mello. Sozinho à frente de Olivares quis dar um chapéu e o goleiro encaixou e saiu jogando.

Na etapa final, bateu o desespero e Batista trocou Michel Bastos por Keno; Guerra por Roger Guedes e Tchê Tchê por William Bigode. Nem assim, os bolivianos davam espaços. Não atacavam também, é verdade. E a partida caminhava para um empate. Keno começou a jogada pela esquerda. Confusão na marca do pênalti e bola sobrou para Roger Guedes. Ele cruzou e Mina entrou tocando de primeira para o fundo do gol. Becão não estava impedido, como os bolivianos reclamaram. Na hora do passe de Roger, Mina se encontrava atrás da linha da bola.

Apesar de ameaçar pouco o goleiro Olivares, o volume de jogo palmeirense foi maior. Resultado merecido.

E tenho dito!