Resultado heroico da Ponte Preta diante do Palmeiras, nesta tarde de domingo, em pleno Allianz Parque, no empate de 1 a 1. Mesmo com um jogador a menos (João Victor), o clube campineiro saiu atrás no marcador (Barrios, de cabeça) e em cobrança de pênalti (mão de Rafael Marques), manteve-se invicta no “Templo Sagrado” do alviverde, com time repleto de reforços e estrelas, o Super Verdão 2017. Ramon marcou para a Macaca e frustrou a animada torcida palmeirense. Afinal, em dois amistosos, dois incômodos empates (2 a 2 diante da Chapecoense semana passada).

Um problema nítido demais para o técnico Eduardo Batista resolver é a lentidão na saída de bola da defesa para o ataque. Qualquer adversário, com um mínimo de organização tática, encontra tempo e meios de se defender, neutralizando a principal arma da época de Cuca: a velocidade ofensiva. Gols perdidos em excesso também apontam falta de treinamentos específicos de finalização. No primeiro tempo, isso ficou evidente quando Verdão mandou duas bolas na trave em lances de perigo. Faltou capricho e tranquilidade. Na etapa final, Barrios desperdiçou debaixo do gol de Aranha.

Já do ponto de vista individual, Felipe Mello, Michel Bastos, William Bigode (novos contratados) levam notas 6,5. Bigode perdeu gol certo (chutou em cima de Aranha). Felipe Mello testou forte por cima do gol. Michel Bastos arriscou pouco, porém cruzou bolas perigosas e certeiras na cabeça dos companheiros. Os de sempre (Zé Roberto, Dudu, Tchê Tchê) mostraram-se ligados e atentos.

Na disputa do gol, Fernando Prass pegou duas bolas perigosas. Enquanto Jailson deu um pouco de azar: sofreu o gol de empate, de pênalti, na única bola chutada a gol. Outro resultado com gosto amargo. Na temporada de 2017, o Super Verdão ainda não conseguiu ganhar.

E tenho dito!