Com uma dívida de R$ 1 bilhão e 500 mil nas costas, o Conselho Deliberativo do Corinthians deverá exigir um melhor aproveitamento da Arena de Itaquera. Até agora, o grupo “Renovação e Transparência”, sob o comando de Andrés Sanchez, permitia apenas partidas de futebol no local. No entanto, com a mudança na escolha dos conselheiros, essa decisão deixa de ser apenas do presidente, no caso Roberto Andrade. Como Sanchez afastou-se do clube (revelado no último programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta), muita coisa deverá mudar no Parque São Jorge.

Segundo apurou esse blog, a WTorre fatura por show por volta de R$ 10 milhões. Como, por contrato, é obrigada a ceder 5% para o Palmeiras, fica com o restante. Da inauguração da Allianz Parque para cá, a empresa já furou mais de R$ 350 milhões (aproximadamente a quantia gasta para reformar o Palestra Itália). Isto é, nos próximos 28 anos o que entrar será lucro.

Fica fácil notar a necessidade de popularizar mais a Arena de Itaquera, com uma diferença: o Corinthians é o único proprietário, e arca sozinho com as despesas. O nome do estádio (de R$ 200 milhões a R$ 400 milhões) ainda não foi negociado e nem os incentivos fiscais da Prefeitura (R$ 450 milhões) liberados. Um conselheiro (pediu para não ser identificado) revelou ser possível sim vender 40 mil ingressos para shows sem estragar o gramado. “Esse foi um dos mitos criados por Sanchez. Bobagem. Dá sim para utilizar o local para outras atividades além do futebol”, garantiu. Dessa forma, a dívida com o BNDS e com a Caixa seriam pagas com mais rapidez e tranquilidade.

E tenho dito!