O Palmeiras começou mal e terminou bem diante do River Plate do Uruguai na estreia da Libertadores, porém não foi além de um 2 a 2 em partida bem disputada. Infelizmente, mais uma vez, a equipe do técnico Marcelo Oliveira deixou de impor a melhor qualidade técnica sobre o adversário, aliás, coisa que já vem ocorrendo no Paulistão. Os gols foram marcados por Jean e Gabriel Jesus e para os uruguaios Micael Santos e Montelongo. A dificuldade de acerto tático por parte do treinador alviverde continua evidente.

Basta ver como o Verdão entrou em campo. Oliveira optou por Erik no meio-campo, na armação ao lado de Arouca e Jean. Isolados no ataque, Dudu e Lucas Barrios. Equipe ficou travada, errando passes e desarticulada. Sem evolução no toque de bola. Em uma jogada isolada de Dudu, a bola sobrou para Jean. Sobrou categoria para o volante tocar no cantinho: 1 a 0. Time da casa intimidado, deu pouco trabalho.

Quando tudo levava a crer em uma vitória tranquila, na etapa final, Oliveira mexeu. Primeiro, sacou Barrios e colocou Alecsandro. Depois, Eric para a entrada de Gabriel Jesus. No entanto, em lance ousado de Schiappacasse, atacante sofreu pênalti claro do goleiro Fernando Prass. Michael Santos cobrou com perfeição: 1 a 1. A estrela do criticado Oliveira brilhou, quando Alecsandro ajeito com o peito (passe de futvolei) para Gabriel Jesus mandar para o fundo das redes adversárias, 2 a 1.

E deu uma tremenda bobeira no sistema de marcação. Deixaram o tal de Montelongo testar sozinho quase dentro da pequena área e deixar o placar igual: 2 a 2. Ai, por incrível que pareça, Robinho (veio no lugar de Arouca) resolveu comandar o meio-campo. Verdão criou boas oportunidades com Gabriel Jesus, Alecsandro e Jean, porém não soube convertê-las em gol. River encolheu e fechou-se na defesa para segurar o resultado.

E tenho dito!