“Al Rihla”: a cobertura da Copa do Mundo começa após 41 horas!

Credenciado e usando a estrutura do Centro de Mídia para a Copa do Catar pela primeira vez (Foto: Arquivo pessoal)

Por Tiago Salazar

“Al Rihla”, o nome da bola da Copa do Mundo 2022, significa “A jornada” em português. E isso tem tudo a ver com a nossa viagem até o Catar.

Como muito de vocês sabem, eu moro em Santos. Além disso, antes de embarcar no Aeroporto de Guarulhos, tive de fazer um teste para Covid-19, pegar alguns equipamentos da TV Gazeta, enfim…

Resumindo, a minha “jornada”, começou às 5h30 de quinta-feira (horário de Brasília) e terminou às 4h30 de sábado (horário de Doha), quando me deitei para dormir no país sede do Mundial.

Descontando o fuso horário, foram 41 horas do momento que acordei para sair de casa até o tão esperado alívio de conseguir descansar no destino almejado.

‘Mas, por que tudo isso?’, você pode estar se perguntando.

O percurso teve:

-Carona até São Paulo com a esposa.
-Saída da Gazeta para Cumbica.
-Voo até Heathrow, em Londres.
-Transfer até Gatwick, em Londres.
-Voo para Doha
-Metrô para Lusail.
-Taxi para o hotel.

Imagina o “jet lag”…

De todo modo, após três horas de sono, cá estou eu acordado para correr com as primeiras pautas, retirar o credenciamento, começar, de fato, a cobertura da Gazeta na Copa do Mundo. Afinal, é para isso que viemos.

Curiosidades da viagem
Apesar do cansaço, não há o que reclamar. A lembrança do motivo de tudo isso faz qualquer esforço valer a pena.

Na experiência dessas horas de locomoção, me deparei com pessoas do mundo todo, uma diversidade incrível, sotaques, estilos… E não posso deixar de dizer como todos foram receptíveis comigo, principalmente quando precisei de alguma ajuda ou tirar alguma dúvida, tanto em Londres quanto em Doha.

Ainda no Brasil, encontrei Fernando Lázaro, membro da comissão técnica do Corinthians e também da Seleção Brasileira. Aliás, o encontro com outros brasileiros no avião rendeu boas risadas. Para minha surpresa, embarquei com mais argentinos do que brasileiros em São Paulo.

Já no Catar, ainda não consegui falar com nenhum nativo! Funcionários, desde o aeroporto, passando por metrô, taxista e os recepcionistas do hotel, nenhum deles nasceu no Catar. Meu contato, por ora, se deu com pessoas de Bangladesh, da Índia, do Quênia e por aí vai. O que eles têm em comum? Todos amam futebol e, sem qualquer ‘clubismo’, a Seleção Brasileira.

Agora, mãos à massa. As histórias por aqui vão começar a ter mais relação com a Copa, é claro, e essa é a melhor parte.

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