Pênalti claro para o Fortaleza não marcado no jogo com o Fluminense

Foto: Filipe Reveles/Photo Premium/Gazeta Press

A boa arbitragem, no geral, de Raphael Claus, na partida entre o Fluminense e Fortaleza, nessa sexta-feira, 22/11, foi maculada com a não marcação de um tiro penal a favor do Fortaleza.

Por volta do 40 minutos da segunda etapa, Thiago Silva, com os dois braços, empurrou claramente Breno Lopes e o derrubou. O pênalti ficou muito evidente porque até o impacto que alguns exigem para as faltas de empurrar ficou indiscutível, tanto porque o atacante do Fortaleza caiu como porque perdeu a posse da bola.

A falha de Claus, que poderia estar com a visão encoberta, contou com a surpreendente omissão do VAR, Wagner Reway, cuja característica é intrometer-se, embora indevidamente, até em lances de fina interpretação.

Desta feita, porém, Reway, talvez sucumbindo ao estilo Claus de não marcar pequenos contatos, errou solenemente, pois o empurrão foi grosseiro e com os braços, que não se confunde com carga, que é contato corpo a corpo.

Erro dessa natureza revela a inconsistência dos critérios de nossa arbitragem. As imagens do lance não possibilitam qualquer dúvida. A questão agora é saber o que a Comissão de Seneme dirá ou fará?

Opinamos: nada, absolutamente nada, pois punir com suspensão, como vem agindo em outras situações, o melhor árbitro do campeonato seria passar atestado da própria incompetência.

Felizmente só faltam três rodadas para a agonia da arbitragem brasileira em 2024 passar.

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