Expulsão de Rogel, do Inter, contra o Cruzeiro, foi acertada

Correto o cartão vermelho direto em Rogel, do Internacional, no jogo desta quarta-feira, pela Série A do Campeonato Brasileiro, contra o Cruzeiro. Se é verdade que, tradicionalmente, nesse tipo de lance, os árbitros aplicam cartão amarelo, o correto é agir como Bruno Arleu fez, sobretudo ao não se esconder no segundo cartão amarelo e aplicar cartão vermelho direto para o jogador do Internacional, que saltou com seu braço dobrado e bem acima da posição natural, atingindo o rosto de Kaio Jorge, em clara ação de assumir risco de lesionar o oponente.

Vale dizer que a força excessiva também se caracteriza pela velocidade do jogador que sofre a falta, não apenas na ação do faltoso. Também agiu corretamente o VAR, Márcio Góis, ao não interferir no lance, por ter sido de interpretação. Além disso, o árbitro e o VAR atuaram com acerto em dois toques de bola nas mãos de defensores do Internacional e no penal marcado a favor do Cruzeiro, uma vez que Enner Valencia estava com seu braço em posição claramente antinatural, pois quem chuta uma bola, que está ao lado do corpo, impulsiona o braço correspondente para trás e não o coloca lateralmente ao corpo, em ação de bloqueio.

Nos jogos da Copa do Brasil entre Bahia e Flamengo e São Paulo e Atlético-MG, apesar de não haver dificuldade, respectivamente, o destacado Raphael Claus e o gaúcho Rafael Klein, também fizeram bom trabalho, embora este último tenha sido muito benevolente com o “embaixador de reclamações” Rafinha, do São Paulo, em especial após o término do jogo.

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