Peixe e Verdão: noite vazia e lua cheia

Foto: Nelson Almeida/AFP

O Peixe foi o primeiro brasileiro a entrar em cena no palco da Libertadores, nesta noite de terça, contra o Delfin, do Equador.

Na plateia, um vazio desolador; no campo, total ausência de imaginação. Assim, o espetáculo não foi além de um longo bocejo para quem o acompanhava pela tv.

O Santos, que parecia, nos dois últimos embates, progredir sob o comando de Jesualdo, deu dois passos pra trás, salvando-se apenas pelo gol de cabeça de Veríssimo, aproveitando cobrança de falta magistral de Sanchez ainda no primeiro tempo, quando o time esteve melhor do que no segundo. Pudera! Enquanto tinha Soteldo pela esquerda, era o baixinho que criava esta ou aquela chance. Mas, aí foi pra direita, e nem isso sobrou.

Mas, como em mata-mata mais vale a vitória, o Peixe fez por merecer os aplausos comedidos das ruas.

Já o Verdão, que entrou em seguida no Parque em chamas, passou todo o primeiro tempo em tensa agitação. Parte, pela marcação cerrada do Guarani do Paraguai, entremeada de faltas e provocações; parte, pela formação adotada por Luxa, com dois volantes e quatro atacantes, sem um meia de ligação que desse um pingo de ciência ao toque de bola.

Mas, poderia ter aberto o placar logo de início, quando daquele melê na área paraguaia em que quatro disparos seguidos foram aparados aqui e ali pela defesa inimiga agrupada diante da meta de Sérvio.

A seguir, a bola ficou ali dividida entre ambos os contendores e só foi ganhar tonalidades verdes no segundo tempo, sobretudo depois do primeiro gol do artilheiro da noite – Luís Adriano -, em passe esperto de Dudu, antecedido por rápida cobrança de falta que surpreendeu os paraguaios ainda tentando se posicionarem em campo. O mesmo Dudu que, invadindo pela esquerda, serviu de bandeja novamente Luís Adriano, na marcação do terceiro gol. Entre um e outro, exata enfiada de bola de Rony pra Luís Adriano salvou a pele do recém-contratado.

Ah, sim, no finzinho, Bobadilla diminuiu o placar pra 3 a 1, embora até o apito final, o Palmeiras tenha criado duas ótimas chances para ampliá-lo.

Bella notte de plenilúnio pra ser celebrada no Bixiga, com pizza e chianti a rodo.

Foto: Miguel Schincariol/AFP

3 comentários

  1. O Guarany reclamou da grama sintética e com razão. Aquilo ali foi feita para priorizar os craques viu Guarany. Bem verdade que os craques da música dos funkeiros e coisa e lousa e mariposa mais jamais os craques da bola. Dá próxima vez tragam Perla de centroavante e ela dará verdadeiro show. No

    1. Os verdadeiros craques vão estrear nesse gramado no Brasileirão quando a SeleFla vai mostrar para os porcos como se joga o verdadeiro futebol brasileiro!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *