Fla e o melhor do sábado

Foto: Twitter oficial do Mineirão

O sábado amanheceu nublado para o Tricolor que enfrentava o Botafogo, no Engenhão.

Armado num claro 4-4-2, com seu meio de campo ocupado por quatro volantes – Luan, Tchê-Tchê, Dani Alves e Hernanes -, o São Paulo centralizava demais seu jogo em direção aos dois atacantes – Pablo e Toró.

Isso, porém, não impediu a rara trama que culminou com o disparo de canhota de Hernanes, abrindo o placar aos 36 minutos de bola rolando.

Contudo, antes do apito do juiz para o intervalo, o Bota empatou, com certeiro tiro de João Paulo de fora da área, livre da marcação dos tantos volantes tricolores.

Logo no comecinho do primeiro tempo, Cuca resolveu mexer no time, escalando dois atacantes – Antony, pela direita, no lugar de Toró, e Everton, pela esquerda, no de Hernanes. A partir daí, o time arejou-se e passou a assediar a defesa do Glorioso. E, com a entrada de Igor Gomes no lugar de Luan, já aos 40 minutos, a pressão, então, aumentou a ponto de Pablo, aproveitando cabeceio de Arboleda, enfim, dar a vitória ao Tricolor que vinha pelas sombras dos resultados nas últimas partidas do Brasileirão.

À tarde, foi a vez do Mengão: em pleno Mineirão, confirmou sua liderança isolada ao bater um Cruzeiro aplicadíssimo, capaz de ameaçar o tempo todo a supremacia do melhor time do Brasil no momento.

Mas, o Flamengo já saiu na frente logo aos 7 minutos, com quem? Isso aí: Gabigol, de cabeça, colhendo cruzamento da esquerda.

Até lá pelos 25 do tempo inicial, o Mengo dominou a bola e o espírito do jogo, quando, então, a Raposa saiu da toca, sob o comando de Robinho, e chegou ao empate, em pênalti de Rodrigo Caio sobre Pedro Rocha, que Tiago Neves converteu.

O mesmo Tiago Neves que seria substituído por Ezequiel no intervalo. E não é que o garoto, logo de cara, acerta o poste de Diego Alves, em bola desviada na zaga rubro-negra?

Isso parece ter despertado o Mengo, que passou a forçar o ataque, sob a regência de Gérson e as investidas de Gabigol, embora se ressentisse da ausência de Everton Ribeiro. Mesmo assim chegou à vitória em escapada de Arão pela direita, que cruzou para o meio da área, onde Gabigol abriu as pernas pra bola chegar a Arrascaeta, e, dele, às redes azuis.

Bem que o Cruzeiro forçou até o final, mas estava escrito que ainda não seria desta vez a quebra da longa invencibilidade do líder.

Em seguida, já noite caindo, entra em cena o Corinthians, muito alterado, diante do Bahia, em Itaquera semi enlutada pela tragédia do meio de semana, pela Sul-Americana. E não é que, logo nos primeiros movimentos, o Timão mete duas bolas nos postes do Bahia? Uma, com Clayson; outra, com Sornoza. Que zica, meu!

Zica mesmo foi o transcorrer do jogo daí em diante, quando nada de especial ocorreu, a não ser aquele pênalti de Ralf que o juiz não deu, apesar da advertência do VAR. O mesmo VAR que confirmou o pênalti a favor do Corinthians (bola no braço de Juninho em chute de Ralf) que Love converteu.

Já aos 18 minutos do segundo tempo, novo pênalti, desta vez, a favor do Bahia, que Gilberto transformou no empate. Mas, dez minutos depois, num lance bizarro, em que Clayson, o goleiro e o zagueiro pererecaram diante da meta, o ponta alvinegro deu o último toque às redes.

Vitória oportuna, pois além de aliviar a tensão em Itaquera, deixa o Corinthians na zona da Libertadores, o que não é pouco, convenhamos.

Por fim, noite já avançada dois dos que desafiam o Flamengo pelo troféu do time brasileiro que joga o futebol mais bonito em terras tapuias – Santos e Grêmio – enfrentaram-se na Vila.

E logo nos primeiros movimentos, nessa disputa estética, o Santos começou goleando o Grêmio, pois botou a bola no chão e exerceu um cerco sufocante sobre a área inimiga. Perdeu várias chances, dentre elas aqueles dois tiros seguidos, de Pituca e Soteldo, providencialmente defendidos pelo goleiro Paulo Vítor. No jogo real, porém, não marcou nenhum.

Deixou para o Grêmio o segundo tempo, pois logo aos 7 minutos, Galhardo cobra falta, a bola vaza a barreira e cai no pé de Luan que fuzila: 1 a 0.

Daí em diante, depois de um predomínio claro dos gaúchos, o jogo ficou frenético, lá e cá. E, nesse vaivém, o Grêmio perdeu mais chances do que o Santos. Até os 42 minutos, quando Cebolinha rola pra Pepê aumentar a vantagem tricolor, que chegaria aos 3 a 0 com o próprio Cebolinha finalizando a noite mágica do sábado na Vila, aos 48.

 

 

 

 

 

2 comentários

  1. Quero ver voce falar isto depois que a conta chegar, e ela vai chegar mais cedo ou mais tarde,mas chega, ai voce e tantos outros que se dizem entendedores de futebol,mas não o são,vão ter que engolir tudo o que voces falaram até agora e só aguardar a chegada da conta.

  2. É dificil de entender, como que um time ( Santos ) que estava jogando bem, era inclusive, lider do campeonato, E de uma hora prá outra, começa a jogar um futebol horrivel, aliás, péssimo

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