
Há muito o futebol argentino abdicou de duas de suas maiores virtudes: o toco y me voy (rápida e progressiva troca de passes) e a chamada garra portenha.
O que se viu na estreia da Argentina na Copa América diante da Colômbia foi um time sem a mínima capacidade de tecer o jogo a partir do meio de campo e entregue, emocionalmente, à sina da derrota.
E olhe que o time argentino tem um grupo de excelentes jogadores, sem falar no maior do mundo, Messi, que não foi pálida sombra do que costuma ser no Barça, mais uma vez, diga-se. Do que se aproveitou a Colômbia pra, no segundo tempo, emplacar os 2 a 0 finais, com Martinez e Zapata, aos 25 e 41 minutos.
Mas, atenção, isso foi apenas o primeiro passo da Argentina no torneio continental – um lamentoso tango de fim de madrugada. Não me surpreenderia, porém, se esse time, de súbito, passar a coreografar uma divertida e sincopada milonga depois de enxugar o pranto desta noite de sábado. Tem jogadores pra isso.
NA LINHA DO GOL
Perón! Perón! Perón! Era assim que sempre saudava o meu querido Clóvis Rossi quando cruzávamos pelas redações ou veredas da vida. Era uma provocação ao seu gostinho especial pela Argentina, onde morou por uns tempos, que o amigo recebia com a afabilidade proverbial. Sim, porque Rossi, filho do Bixiga, palestrino roxo, era, antes de tudo, um cara afável, embora indignado com a estupidez do mundo, em especial, do Brasil. Íntegro, dono de texto irretocável, Clóvis Rossi foi um dos maiores jornalistas deste país de quem me orgulho de ter sido amigo.
Caro, Alberto Helena
A diferença entre uma equipa com um bom treinador que sabe ler um jogo e colocar a jogar os jogadores colectivamente e com sentido táctico e outra que possui imensos craques, mas que tem um treinador sem a qualidade necessária para colocar a equipa a jogar com sentido táctico.
Carlos Queiros, bi – campeão sub 20 por Portugal, treinador adjunto de Ferguson, no Manchester United durante 8 anos, e treinador com sucesso nas seleções de Portugal, África do Sul e Irão.
Foi dos primeiros técnicos portugueses a mostrar a escola de técnicos portugueses, na Europa.
Obrigado, professor Carlos Queiros por mais uma lição de táctica.
Nota: Uma vergonha a qualidade do gramado, aliás é uma característica dos gramados, no Brasil.
Se não sabem como fazê-lo bem que aprendam com os europeus, onde chove e neva e os gramados são de muito boa qualidade.
Não se admite serem sede de uma competição e apresentarem um gramado de péssima qualidade.
Bem Haja
Vcs hermanos tem gramados ótimos verdadeiros tapetes….pastos isso sim…dignos do ridiculo futebol(?) que praticam. Toco e.me FUI isso sim!!
Sr. Tião Fiel, nós, Corinthianos, precisamos primar pelo cuidado com que nos manifestamos. Talvez VS. não tenha atentado para o português (castiço na verdade) do comentante Antônio Matos. Com esse nome parece-me pouco provável que o cidadão,Matos, possa ser, de fato, um hermano”. Do pouco que conheço, do falar lusitano, arriscar-me-ia a supor que o sr. Matos esteja mais para labrego.
Sds Camõesnescas
Sempre querem comparar Messi com Pelé… pois bem… posso assegurar que se Pelé jogasse numa seleção como a Argentina e com treinadores como este Scaloni, o rei não seria nem lembrado hoje em dia… nem teria ganho 3 Copas do Mundo nem à um quarto da fama que tem…
Messi nao passa e nunca passara de jogador de clube e de um clube só, ate nisso Cristiano Ronaldo é melhor que ele, pois foi campeao pelo Machester United, Real Madri, Juventus e campeao pela seleçao portuguesa, oi seja o portugues é melhor que o argentino, e nao amarela, agora Pelé é covardia, coloca esses dois no bolso meu amigo!!! Fui!!!
Como entender o futebol….a Colombia jogando com muita luta, muita marcação, etc, mas o verdadeiro time em campo foi sem duvida, a Argentina. Toque de bola correto, dominio do jogo….etc, se for procurar uma agulha no mar, ou algum erro….poderia-se dizer que a Argentina deveria ter entrado ou jogado mais na área da Colombia…. mas a área é um espaço mais difícil ou até proibido no futebol….e aí….teria-mos que requisitar a maestria ou a genialidade de um Rei Pelé…..mas dai nao daria…..pois o Rei é brasileiro e até ja completou o seu ou o nosso genial Reinado
O caso da Argentina é inspirado no Brasil. O Efeito Orloff: Você será o mesmo que eu amanhã. O mercado, construindo ídolos e destruindo a verdade do futebol que é a paixão, o amor ao clube e a seleção. Quem ganha rios de dinheiro como diria Brisola, pisa até no pescoço da mãe para manter o poder e a ostentação. Os times, a paixão e o amor à seleção são detalhes, pequeníssimos detalhes que passam a ter uma insignificante prioridade na vida desses jogadores e treinadores.
Alberto helena Jr.
Grande decepção o futebol praticado pela Argentina e aí leia-se Messi sem pegada, sem vontade vencer, burocrático e que de cabeça baixa tomou uma sabugada da Colombia 2 x 0 fora o baile e que este jogo sirva de lição à selenike do meu Brasil varonil de que nome não ganha jogo pegue-se um time bem arrumado táticamente, organizado na defesa e meio campo e contundente no ataque e aí teremos o campeão desta Copa América, estou fazendo este comentário no intervalo do jogo Uruguai x Equador e o time do Cavani está dando um banho de bola no fraquinho Equador vira três acaba seis como se falava no tempo em que eu jogava na várzea e digo mais dos jogos que tive tempo de assistir o futebol mais forte é o que está sendo praticado pelo Uruguai, coincidentemente uma seleção que joga de forma vertical sem nenhuma firula tipo tic taca… Uruguai forte candidato ao título. Saudações palmeirenses.