Na Vila, zero. No Maracanã, delírio

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Num jogo animado em que o Santos teve o domínio da bola, mas dividiu com o Inter as poucas chances de gol, o que justifica o zero a zero final, o VAR acabou assumindo a cena em dois lances capitais.

No primeiro, o gol anulado do Colorado, quando captou o impedimento de Paolo Guerrero um passo antes da finalização. Certo. No segundo, o juiz marcou pênalti de Cuesta em Rodrigo, e, depois de rever o lance na tv, a pedido do VAR, voltou atrás.

E aqui vale lembrar que não foi o VAR que anulou o pênalti, O VAR limitou-se a, como manda o protocolo, advertir o juiz para que ele revisse o lance pela tv. Este, sim, foi que tomou a decisão, errada, a meu ver, pois Cuesta atira-se sobre o atacante santista, sem sequer visar a bola, na hora da decisão da jogada dentro da área.

Mas, enfim…

Enfim, o Peixe segue carecendo de um finalizador capaz de aproveitar bem as tramas de seu meio de campo, produzindo assim essa contradição: um time que ataca o tempo todo mas que não consegue transformar isso em gols.

E aqui vale exaltar o trabalho desse menino do Flamengo emprestado ao Santos, Jean Luca, refinado armador de passe excelente e visão de jogo apurada, sem falar no estilo elegante com que trata a bola.

Da parte do Inter, ressalve-se a presença de Nonato, jogador múltiplo, que está em todas, quase sempre com acerto.

E a estrela da cia., Paolo Guerrero? Teve a vitória a seus pés, no segundo tempo, quando surgiu cara a cara com o goleiro Vanderlei, que salvou com os dedos o disparo final. De resto, muito pouco, até ser substituído, por cansaço.

No final das contas, resultado aceitável para as duas equipes, pois o Santos permanece nas primeiras colocações, enquanto o Inter arrancou um empate num clássico disputado fora de casa.

Vá lá.

Mas o jogo deste sábado, sem dúvida, foi o disputado no Maracanã, onde o Flamengo revirou sobre o Furacão por 3 a 2.

Não vi o jogo ainda, mas a marcha do placar, como diziam os antigos locutores, dá sinais de que o Fla teve de recorrer a uma das suas marcas históricas – a garra típica dos times das multidões. Se assim foi, delírio na galera rubro-negra.

6 comentários

  1. Assisti o jogo, mas achei o Santos muito lento, com pouca velocidade e sem penetraçao, raça, etc. Sendo assim….nao consegue chegar à área do adversario, nem para marcar a saida de bola, imagina para fazer gols. Acho que esses 5 pontos perdidos sao totalmentes justificaveis, e decisivos

  2. A velha garra rubro Negra,voltou no seu melhor estilo,e virou um jogo quase improvável,como nos velhos tempos .Te cuida porco tua hora vai chegar!
    Sem falar que Rafinha e Felippe Luis vem aí, para tristeza de vocês paulistanos!
    E viva o Mengão!!

    1. Mesmo com a arbitragem a seu favor, o Menglobo – vulgo cheirinho – não vai longe!!! Em nenhuma competição – exceto o carioquinha!!

  3. Caro Mestre Helena, volto a escorchar esse AAdV, e a razão é a de sempre; agora os sopradores de apito(licença Titio Mario Vianna)tem, a corroborar seus erros crassos, esse bando de ceguetas futebolísticos(ou mal intencionados?) No jogo do Maraca Gabriel Barbosa(ideia infeliz de autodenominar-se Gabigol, pois os perde em muito maior proporção, vai acabar virando o Gabiperdegol) claramente perde o contato com a bola, ao ser confrontado pelo goleiro, e joga-se ao chão tendo o “cuidado” de deixar a perna esquerda tocar a do goleiro. Fora o contrario, um atacante do Athletico, e certamente o teríamos visto levando cartão amarelo e nada de pênalti. Cartão amarelo, nesses casos é o desrespeito à tese jurídica do “Non bis in idem”.
    Saudações anti-farsa VARias!
    RRSiuzudra

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