
Em boa hora, Tite abriu espaço para Vinicius Jr. na Seleção que fará dois amistosos preparatórios para a Copa América. Boa hora porque o garoto está em alta no Real Madrid, xodó da torcida merengue por conta de suas investidas velozes pela esquerda, seus dribles desconcertantes, suas assistências, enfim, essa capacidade de a cada jogada semear pânico na defesa adversária.
Com a ausência de Neymar, Vinícius, neste exato momento, é o cara certo para substituir o nosso craque mais ilustre, com o qual guarda algumas semelhanças de estilo: a arrancada veloz, o drible e o serviço aos companheiros.
É a oportunidade pra Tite dar cancha ao jovem atacante com a camisa amarelinha.
Assim como o seria se ele escalasse Lucas Paquetá mais atrás, armando jogadas para seu ex-companheiro de Flamengo – ambos foram criados juntos no Ninho do Urubu e um serviria de apoio ao outro nesse processo inicial de adaptação ao time nacional.
Aliás, esse tem sido um equívoco em geral, nos times e na Seleção: raras são as vezes em que dois ou três jogadores da base são escalados juntos nas estreias no time principal. Robinho-Diego e Ganso-Neymar são gratas exceções.
Mas, de volta à Seleção, se Vinicius Jr. pode ser uma solução pela esquerda, releio a lista de Tite e não encontro algo similar pela direita. Coutinho? Sei não. Seu lado melhor é exatamente o oposto. Além do mais, Tite anda preferindo Coutinho pelo meio, mais na aproximação à área inimiga.
Só resta mesmo esperar pela escalação do time pra que se tenha melhor visualização do que por aí vem.
Alberto Helena Jr.
Excelente análise do amigo grande jornalista no quesito de dar uma oportunidade para o garoto evoluir dentro de campo e dentro da cabeça para aprender a controlar a língua antes de comentar por exemplo que o Messi não mete medo em ninguém, isso é porque o Vinicius Jr. nunca jogou de beque pois se tivesse jogado veria que os beques não tem mesmo medo do Messi, eles tem é pavor isso sim, e foi uma infantilidade muito grande dele tentar menosprezar o jogador argentino, o Messi é um cara boa gente não levou o garoto a sério e jogando o futebol de sempre fez o Barcelona ganhar do Real “só” de três a zero mostrando ao menino que ele fala demais demais, então espero que essa experiência na seleção brasileira amadureça mais o garoto para que ele não provoque mais o principal jogador adversário às vesperas do clássico de maior rivalidade na Espanha….vai o recado para o garoto dentro de campo futebol e fora de campo boca fechada pois você ainda não caiu na real de que joga no Real e não no Rio de Janeiro no time do cheirinho. Saudações palmeirenses.
AH PARA DE FALAR BESTEIRA…”o Messi é um cara boa gente não levou o garoto a sério e jogando o futebol de sempre fez o Barcelona ganhar do Real “só” de três a zero mostrando ao menino que ele fala demais demais”, ACHO QUE VOCÊ NÃO VIU O JOGO,MESSI NÃO FEZ NADA NESTE JOGO!
Alberto Helena Jr.
Queria dizer ao amigo TFS que realmente você está certo, não vi o jogo, só fiquei sabendo do placar e se o Messi não fez nada neste jogo, segundo você disse e acredito em você TFS foi “só” três a zero, então se o argentino estivesse acesso era de 6 a 0 para cima e sim o Vinicius Jr. se perde pela juventude e pela boca grande….fala demais quando amadurecer talvez melhore e fizer a metade da história que o Messi fez no futebol talvez seja levado a sério por enquanto não. Saudações palmeirenses.
Meu caro xará:
O rapaz não disse nada além do óbvio: que Messi era um jogador excepcional, que merecia cuidados extras mas que o Real não devia ter medo dele.
O Vinicius é um garoto de bem com a vida, risonho e franco, meu. Nem um pouco metido a besta.
Abraços
J O G O B O N I T O
Charles, Chaleira começou a brincadeira, futebolística…
Trouxe consigo uma bola e inventou a magia e a feitiçaria,
Que invadiu um país inteiro com alegria e dribles magistrais.
Mané Garrincha agregou fantasia, ilusão, utopia…
Entortou com suas pernas tortas o sonho de muitos e,
Como poucos fez o povo delirar nas alegorias, ingenuidade.
Pelé reinventou o futebol arte ou a arte do futebol, o sonho com
A realidade dura, como as entradas dos beques caídos torturados
Com a mandinga, a parábola cortante de um drible alucinante.
O Diamante Negro fez o inimaginável, inventou o avesso…
Entre as cabeças que a buscavam, os seus pés geniais a encontrava
Deixando o mundo de pernas pro ar a contemplar.
Zizinho fez com os pés sonhadores, o que Portinari fez na tela,
Abrindo a janela do mundo a seus pés, com pinceladas magistrais.
Seus pés deslizavam na tela verde gramada com raro talento.
Didi com sua mágica folha seca, desafiou a gravidade,
Abrindo com ela a realidade dos pés sonhadores.
Dada Maravilha, se ele fosse Michael Jordan e afirmasse;
“Eu paro no ar como beija flor”, os cientistas descobririam
O “Hanging time”, que só ele sabia e com modéstia sorria.
(Hanging time é o tempo que o jogador para no ar, em média de dois a três segundos).
Dorival Greggio
Alberto,
Sobre a seleção, conceitos novos no ar.
Bom, algumas novidades, vamos ver o que o Brasil vai apresentar.
Espero que não seja um time retranqueiro, mas muito mais ofensivo, acredito que o Tite aprendeu a lição da última Copa.
Grande abraço e saudações.