Real, realmente, o rei

Foto: FRANCK FIFE/AFP

O Real, realmente, é o rei dessa realidade mágica que é a Liga dos Campeões da Europa.

Acaba de levantar a taça pela terceira vez consecutiva, a quarta nos últimos cinco anos e a décima terceira desde quando começou a se impor lá pela virada dos 50 para os 60 do século passado, com aquele ataque memorável formado por Kopa, Del Sol, Di Stefano, Puskas e Gento.

Bem que o Liverpool assustou nos primeiros vinte minutos de jogo, quando encetou uma blitz sobre a área merengue, com Salah pela direita, Firmino pelo meio e Mané pela esquerda. Foi quando o goleiro Navas segurou as pontas lá atrás.

Mas, aos 28 minutos, Salah foi abatido por Sérgio Ramos e saiu machucado, ameaçado, inclusive, de ficar de fora da Copa pelo Egito. Logo Salah, que é meio time do Liverpool e um time inteiro da Terra dos Faraós.

A partir daí, o Real botou a bola no chão, sob o comando de Modric, numa atuação exemplar, marcando, armando e chegando à área inimiga o tempo todo.

E, logo aos 2 minutos do segundo tempo, Isco, com o gol aberto, meteu uma bola na trave de Karius.

Ah, Karius… Que lambança, meu caro. Logo em seguida, aos 5 minutos, quando, ao tentar devolver a bola a um companheiro, foi interceptado por Benzema, que tocou para as redes vazias: 1 a 0.

Havia, porém, um último suspiro contido no pé direito de Mané, que aproveitou um cabeceio de Lovren, em cobrança de corner por Milner, e empatou o jogo, três minutos depois.

Foi mesmo o último suspiro do Liverpool. Ou melhor: o penúltimo, pois ainda haveria aquele disparo de Mané que se chocou com o poste direito de Navas.

Eis, porém, que o técnico Zidane resolve fazer uma mudança no seu time: entra Bale, sai Isco. Foi, zastrás: Marcelo cruza da esquerda e Bale, de bicicleta, desempata, aos 18 minutos. Para, aos 38, rematar forte de fora da área e Karius, oh, Karius…, entrega o ouro definitivamente.

Realmente, o Real é o rei dessa realidade.

 

 

4 comentários

  1. Decepcionante… Por que?
    Dois jogadores prejudicaram a final: Sérgio Ramos e o goleiro Karius.
    Me deu nojo do Sérgio Ramos. Caiu propositalmente em cima do braço de Salah. E não venham falar que foi lance de jogo! Maldade pura.
    Tirou o principal jogador do Liverpool e de quebra está fora da Copa do Mundo.
    Seria um belíssimo jogo se Salah estivesse em campo.
    E Karius? Meu Deus!
    E ainda falam que os goleiros da Europa são os melhores…
    Erros grotescos que goleiros profissionais jamais deveriam cometer.

  2. Olha, o Sérgio Ramos, até prova em contrário, foi instruído a quebrar o Salah. Depois, 3 lambanças do goleirinho Karius, que resultaram em 3 gols improváveis. O Real foi campeão sem merecer. Não jogou bem na semifinal, pq o Bayern Munique jogou melhor as 2 partidas, mas passou o Real, tb por lambança da zaga alemã. Se o Liverpool não tivesse a perda prematura do Salah e tivesse colocado em campo um goleiro de fato, e não o frangueiro Karius, o resultado da partida com certeza seria outro. Não mereceu.

  3. Acho que o Real não jogou tão bem como em outras temporadas, mas ele tem um trunfo que acaba com todos os outros times: “banco de reservas”. REALmente uma seleção no banco. Faz-me lembrar do dream team dos EUA nas Olimpíadas de Barcelona (1992). O Liverpool depende muito de um time titular. Saiu Salah e entrou quem ? Saiu Milner e entrou quem ? Um time que tem no banco, Lucas Vasques, Assencio, Bale, Nacho, Kovacic, dá opções ao técnico de mudar o jogo completamente.

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