Só para dois dos maiorais da Europa os caminhos para as quartas de final da Liga dos Campeões ficaram mais livres de grandes empecilhos: City, que pega nas oitavas o Basel, e o Bayern que decide a vaga com o Besikitas, do nosso Yayá Talisca.

Já Real, o atual campeão da Liga, Barça e PSG enfrentam pedreiras. Basta dizer que dois deles – Real e PSG – se encaram nesta fase, enquanto o Barça terá de passar pelo Chelsea, que não vem bem no campeonato inglês, mas tem time pra preocupar qualquer adversário.

Pra meu gosto pessoal, torceria que seguissem em frente PSG e Barça, completando a turma das quartas com Liverpool, United, Shaktar e, vá lá, a Juve, que vem num crescendo no seu torneio doméstico.

Isso porque são os times que praticam um futebol mais ofensivo e agradável de se ver, com restrições maiores a United e Juve.

Final dos meus sonhos? PSG e City. Seria uma auspiciosa mensagem para o mundo todo do futebol.

NA LINHA DO GOL

O sempre marrento Mourinho chegou ao ápice depois do baile que seu United levou do City de Guardiola. Ao ser perguntado pelo repórter da Espn, João Castelo Branco, qual a razão da derrota, disparou: “Foi o juiz que não marcou aquele pênalti escandaloso!”. Em seguida, foi bater boca com o goleiro brasileiro Ederson, no vestiário do City, onde os jogadores festejavam a vitória. Nesse momento, ainda ecoava no Teatro dos Sonhos os gritos que a torcida azul lhe enviavam “Re-tran-quei-ro!” Desce o pano.

Guardiola, que não é muito adepto da “sósseelogia”, entusiasmou-se depois do Derby de Manchester: “E disseram que o estilo Barcelona não caberia no futebol inglês…” Pois é: o que é eterno (e bom) não morre e cabe em qualquer lugar. Resta agora a Guardiola plantar essa doce semente na Itália, quebrando com pés ágeis aquele velho cadeado do cálcio, tão enferrujado como as armaduras das legiões romanas.