
Em torneios mata-mata, jogo lá e cá, como essa Copa Brasil que teve rodada quente nesta fria noite de quarta-feira, o placar de 2 a 1 não dá sossego a ninguém, nem ao visitante, nem ao dono da casa. Pois foi exatamente esse o placar das três partidas na abertura das quartas de final do certame.
Isso porque se o perdedor vencer por apenas 1 a 0 em casa, tá lá. Por seu lado, o vencedor, ao precisar de apenas um empate, já entra em campo com a cabeça voltada para a defesa, o que costuma ser um péssimo conselho.
Nesta noite de quarta, o primeiro 2 a 1 foi obtido pelo Santos diante do time reserva do Inter (na cabeça, claro do técnico Celso Roth). O Santos, ilustre membro do Clube dos 4 no Brasileirão, e o Inter, que se debate desesperadamente pra não cair na competição nacional.
E, a exemplo do que ocorreu nos demais embates, o Peixe disparou 2 a 0 em poucos minutos do segundo tempo, com Copete, aos 4, e Rodrigão, aos 10.
O domínio caiçara foi absoluto praticamente a partida toda, com o Inter encolhido lá atrás, de onde saiu uma única vez, aos 27 minutos, para reduzir o placar, com um golaço de letra de Seijas em cobrança de falta rasteira de Vitinho. Gol tão festejado por Roth, que o técnico colorado resolveu de imediato reforçar ainda mais a sua defesa, com as entradas de Dourado e Ceará, nos lugares dos atacantes Nico Lopez e Seijas. E isso foi tudo, por enquanto.

Já em Porto Alegre, coube ao Grêmio, agora sob nova direção, fazer 2 a 0 sobre o Palmeiras ainda no primeiro tempo, com um gol de placa de Ramiro – disparo da direita no ângulo oposto de Jaílson – e outro de Pedro Rocha. Nada mais justo para um Grêmio bem mais impositivo do que o Verdão, num primeiro tempo de refinada exibição de Douglas, um desses canhotinhos raros de se ver em campo de joelhos.
Mas, logo aos 4 do segundo tempo, Zé Roberto, na cobrança de pênalti cometido por Grohe no menino Jesus, reduziu. E, a partir daí, o Palmeiras equilibrou a disputa e até poderia ter empatado em duas ou três ocasiões, embora o Grêmio também tivesse desperdiçado o mesmo número de chances.
Por fim, foi a vez de o Corinthians disparar 2 a 0 sobre o Cruzeiro, outro grande periclitando na zona do rebaixamento do Brasileirão. com Léo, contra, e Romero, de cabeça, desviando tiro de Marlone da esquerda.
E, quando parecia que o Timão iria ampliar, pois dominava o jogo em Itaquera sob os aplausos da Fiel, o clima anuviou-se, com a perspectiva da entrada em campo de Willians, sinônimo de recuo pra garantir o resultado. A torcida reclamou, e, mesmo antes de o rapaz entrar em campo, Robinho colheu um daqueles chutes fatais da entrada da área que lhe são peculiares.
Willians entrou em seguida, e depois dele Lucca, mas aí o encanto havia se desfeito e a cortina foi cerrada.
Resta agora esperar pelo segundo e definitivo ato para três desses seis personagens à procura de um autor.

Ontem você conhecia quando o cara era craque já no bate bola , nas brincadeiras de bobinho, numa pelada de rua ou na várzea, independia se o sujeito era da senzala ou da casa grande se branco ou negro se bonito ou feio, se andava descalço ou calçava Samelo, era fácil. Hoje mudou, o craque tem que ter um bom DVD, ser frequentador assíduo de todos os programas esportivos na TV, da análise de mil analistas, participar da campanha massiva de patrocinadores, ter o cabelo brilhante, brinquinho na orelha, sorriso colgate, dar piscadelas para a câmera de tv ,do potencial técnico do time que joga. Em resumo, hoje com raríssimas exceções, para ser craque o jogador vale muito mais pelo pacote “mercadológico” que ele agrega do que realmente por aquilo que ele é capaz de fazer solitariamente em campo.
VOCE VER O TAL DE WILLIANS ENTRAR NO CORINTHIANS E DE LEVANTAR SOCRATES E TODOS OS CRAQUES DO TIMAO DO TUMULO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!E A COISA MAIS HORRENDA QUE VI COM A CAMISA DO CORINTHIANS!!!!!!NAO,PERAI,O PERDIGAO TAMBEM JOGOU NO CORINTHIANS,TABORDA,BAHIANINHO,PITER,CESAR,IBSON,MALDONADO,GILSINHO.NOOOOSA,QUE FAUNA!!!BOM ELE FAZ PARTE DO TIME DOS PESADELOS DO CORINTHIANS.E AINDA NA RESERVA!!!!!!!!!!!!!!!!