É voz corrente que, em clássicos como esse, o time que está em crise acaba por surpreender o favorito.

Isso é fato. Nem sei quantas vezes essa situação se repetiu por esse Brasil afora.

Portanto, não me surpreenderia se o São Paulo vencesse nesta quarta-feira o Palmeiras, em pleno Allianz Parque.

Mas, cá entre nós, seria um feito daqueles! Afinal, o Verdão, líder do Brasileirão, está afiado, enquanto o Tricolor, décimo segundo colocado, flertando com a zona de perigo, há muito tempo não consegue exibir um futebol, pelo menos, aceitável. Ainda mais se o menino Jesus chegar a tempo da refrega e em condições de mostrar sua bola redondinha.

Já esse não me parece ser o caso de Botafogo e Fluminense, pois a ascensão da Estrela Solitária é evidente, assim como a do Flu.

Claro, o Tricolor carioca é melhor, dispõe de um elenco mais competente, mas nem tanto assim.

A lamentar apenas o fato de que, num feriado de Sete de Setembro, o clássico paulista seja disputado às dez horas da noite. E o carioca ainda não venha a ser realizado no Maracanã, o templo do futebol brasileiro.

NA LINHA DO GOL

Portugal, campeão europeu, caiu diante da Suiça, por 2 a 0, na Basileia, num jogo em que os lusos teviram a bola e os suíços as melhores oportunidades, quase todas elas puxadas em contragolpes por Mehmedi, autor do segundo gol, de classe (o primeiro foi de Embolo, aproveitando rebote do goleiro Rui Patrício). É verdade que Portugal não contou com Cristiano Ronaldo. E isso faz tudo a diferença do mundo.

A CBF proibiu faixas de protestos políticos no jogo do Brasil com a Colômbia. Quem é a CBF pra proibir a livre manifestação num campo de futebol, desde que pacífica? Uma entidade mergulhada em suspeitas não tem a mínima autoridade para contrariar um direito básico de qualquer cidadão brasileiro. Aliás, nem mesmo se tivesse o aval da idoneidade.