Um a um, na técnica e na disciplina

Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press

Nos primeiros oito, dez minutos, de bola rolando, o Ajax tomou conta da bola e dos espaços, enquanto o Peixe ficava ali, na moita, à espera de botar a cabeça à tona, contrariando a expectativa geral de que partiria pra cima do adversário, a fim de se aproveitar de eventual vacilo naquela troca de bola inicial e proverbial do time de Osasco.

Nesse período, o Audax criou duas boas chances, com Velika, investindo pela esquerda, e Ytalo, num disparo de média distância, ambas conjuradas pelo goleiro Vanderlei.

Mas, aos poucos, o Santos foi avançando suas linhas de defesa, quando não explorando rápidos contragolpes, e acabou, de uma forma ou de outra, criando as melhores oportunidades para abrir a contagem, sem falar no pênalti de André Cardoso em Gustavo Henrique que o juiz não viu.

Primeiro, com Vítor Bueno, que hesitou em bater direto quando recebeu livre na área e perdeu o passo ao tentar se livrar do marcador. Depois, naquelas duas bolas nas traves atiradas por Ricardo Oliveira, aos 36 e aos 41 minutos de jogo.

Já aos 45, Mike tocou pra fora, cara a cara com Vanderlei.

Bem, de qualquer forma, foi um primeiro tempo agradável de se ver, embora sem toda aquela emoção ofensiva que os dois times sugerem por suas características. Poucas faltas e muita técnica, de parte a parte.

No segundo tempo, o Audax voltou com uma alteração – a troca do armador Juninho pelo ponta Wellington, se é que dá para caracterizar assim esse time tão versátil.

Mas, nem necessariamente por isso, o Audax passou a controlar o jogo, e foi logo apertando o Santos em seu campo, com um disparo de Ytalo a 1 minuto de bola rolando. O Peixe respondeu com Gabi e Vítor Bueno, em lances seguidos, disparo e cabeceio, aos 5. Mas, aos 13, os audaciosos chegaram lá, numa trama que bem resume o estilo de jogo do time de Fernando Diniz: Camacho serve a Tche-Tche na direita, que toca pra Mike, dentro da área, dominar, cortar e bater de canhota no canto: 1 a 0.

E, logo em seguida, numa rara escapada do Peixe, Lucas Limas bate de direita, se machuca e acaba torcendo o tornozelo. Entra Ronaldo Mendes em seu lugar para empatar o jogo dezessete minutos depois, interceptando passe errado de Tche-Tche, e atirando de canhota no ângulo: 1 a 1.

Bem que o Audax forçou nos minutos finais, mas em vão.

Empate justo, que leva pra Vila, onde o Peixe reina, a decisão do campeonato.

Vale a pena assistir.

 

5 comentários

  1. Mito bom comentário, o jogo foi otimo, franco e aberto. Acredito que o Santos poderia sair com vitória.
    Também acho que Ronaldo Mendes merece mais oportunidade.

  2. Helena na boa o santos poderia ter eliminado com o ajax kkk se não perdesse tantas chances no 1° tempo meu karo. Abrçs adriano da casa verde chupa lang.

  3. Não achei o resultado justo.. As bolas chutadas pelo time de Osasco no primeiro tempo foram todas de longe e praticamente sem perigo, Já as do Santos não, duas na trave e gol perdido por Vitor Bueno. Mas o que mais me intriga é que o Juiz viu um emperrão do Oliveira num contra ataque do Santos mas não viu ou não quiz ver o Penalti em cima do Gustavo. Pra mim foi a bola do Jogo. O Juiz decidiu o jogo, falhou feio, se fosse para um certo time da capital seria penalidade máxima e expulsão do zaguiero.
    Me desculpe MESTRE mas Tche-Tche não quiz dar a bola para o Mike ela erra o cruzamento e o atacante deu uma Baita sorte é e um certo grau de intuição. quero dizer sorte mesmo.
    O PLACAR NÃO FOI JUSTO.

  4. Não achei o resultado justo, nos preocupa como a zaga está jogando deixando muito espaço e dando as costas para o atacante.
    Sou santista e acho que o dorival errou em sair o gabigol.
    Se jogar sério ganha, o audax joga bem se o santos vacilar dança.

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