Não precisa ser gênio, não.

(Foto: Ricardo Duarte/Internacional)
(Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

O que mais dói é saber que não precisa ser nenhum gênio, aquele sujeito dotado de uma inteligência superior, criativo e extremamente empreendedor pra tocar o futebol brasileiro em direção à tal modernidade. Basta um pouco de discernimento e bom senso, de preferência, aliados a um razoável grau de honestidade, que é onde a porca torce o rabo.

Veja só o amigo os benefícios provocados pela leve, superficial e acanhada alteração feita no calendário brasileiro deste ano, quando os clubes tiveram aí coisa de dez dias a mais de pré-temporada em relação às temporadas passadas.

Isso permitiu a Inter, Galo, Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras, por exemplo, participarem de torneios internacionais, um excelente campo de provas para cada um deles afiarem suas equipes com vistas à maratona doméstica, Libertadores etc. que aí vêm. Além, claro, de divulgarem suas marcas por outras praças e ainda juntar um dinheirinho ao mesmo tempo em que seus técnicos e jogadores têm a chance de manter contato direto com o futebol de outras faces.

Galo e Inter, por exemplo, estrearam na Copa da Flórida, EUA, contra dois tradicionais times alemães: Schalke e Leverkusen, respectivamente, sexto e quinto colocados no Campeonato Alemã. Ambos, aliás, em plena atividade, com breve pausa na virada do ano. Ao contrário dos brasileiros, que vêm de férias completas e recomeçaram os treinamentos há, sei lá, uma semana.

Mesmo assim, o Galo meteu 3 a 0 no Schalke, jogando bem, e o Inter empatou por 3 a 3 com o Leverkusen num jogo em que saiu vencendo por 2 a 0 e acabou permitindo o empate por 3 a 3, no fim, com gol contra do zagueiro colorado.

Agora, imagine o amigo se a CBF reduzisse ao mínimo os estaduais onde eles já são anacrônicos há muito tempo (Rio, São Paulo, RGS e Minas), abrindo espaço pras datas reservadas à Seleção e um curto período de intervalo no meio do ano para os reajustes necessários, torneios relâmpagos aqui e ali, coisas desse tipo.

Já seria o suficiente para que nossos times saíssem do porão para o hall de entrada da chamada modernidade. O passo seguinte seria dado a partir da mudança de mentalidade dos cartolas dos clubes, técnicos e mídia em geral sobre o que vem a ser esse negócio chamado de espetáculo do futebol.

NA LINHA DO GOL

O ótimo comentarista Mauro Cezar Pereira divulgou em seu blog que anda em curso a possibilidade de Pato transferir-se para o Chelsea, que ainda ontem deu um passo atrás na sua fuga recente da humilhação no Campeonato Inglês. Seria a solução ideal pra todos: Pato, Chelsea e Corinthians. No Chelsea, Pato seria uma excelente alternativa tanto para o temperamental Diego Costa quanto para Hazard, que anda se perdendo pelo nome depois de ser eleito o melhor atacante do campeonato, recentemente. E, para o Corinthians, a chance de reduzir o prejuízo causado pela insana contratação de Pato.

Jerôme Valker, aquele arrogante picareta que passeou pelo Brasil como dono do mundo antes e durante a Copa de 2014, finalmente, foi demitido da Fifa, ao mesmo tempo em que responde na justiça por várias maracutaias, dentre elas, a de venda ilegal de ingressos para o Mundial no Brasil. A justiça tarda mas vem, como dizia vovô.

Dizem que, agora, os olhinhos puxados miram o menino Geuvânio, dispostos a atulhar a Vila com suas montanhas de dólares. Se o negócio sair, será mais um roteiro de cinema, pois Geuvânio, até virar jogador do Santos, comeu o pão que o diabo amassou. Ele e sua família, sem teto e sem comida na maior parte de sua existência. Ainda assim, sem perder o rumo certo e a integridade pessoal. Merece, por tudo. Quanto ao Santos, que já trouxe Paulinho e namora Robinho, poderá resistir com estilo a perda desse garoto de ouro.

É mentiriiinha, gente! Foi assim que aquele supervisor do Cruzeiro se justificou ontem, publicamente, a respeito de suas declarações na tv de que havia comprado, pago e levado um chapéu de certo juiz num jogo passado do seu clube. Disse que a historinha contada na tv foi inventada na hora, num papo descontraído. Acrescente-se, pois, a seus atributos o de mentiroso. Além péssimo inventor de histórias, pois conseguiu se transformar de eventual herói em vilão num enredo pobre e sem graça.

 

 

1 comentários

  1. A Itália ganhou a Copa de 82 por causa de um certo Careca. É.. Caso Careca não tivesse se machucado e ter sido substituido por Serginho o Brasil teria ganhado a Copa de 82, INVICTO. Muitos dizem que a ausência de um meio de campo mais pegador teria salvado o Brasil de tomar 3 da Itália. Até certo ponto foi verdade. Porém, sem simplesmente colocar o famigerado volante para tentar reforçar a defesa. A entrada de Serginho Chulapa como a adoção de qualquer outro 9 fixo obrigaria e obrigou o time a ficar mais espaçado no meio permitindo assim os conta-ataques e e domínio do adversário naquele setor. Caso Careca tivesse jogado, sua mobilidade teria dado ao meio de campo muito maior mobilidade, consistencia e maior tempo de posse de bola pois Carece sempre voltava para ajudar.Depois de todos esses anos concluo infelizmente que o erro tático de Tele foi ter iniciado aquele jogo com um centroavante fixo e infelizmente levado a isso pela ausência de Carreca, Essa lição fica para os treinadores de hoje que ficam 90 minutos jogando com um centroavante fixo a espera de uma única jogada de gol

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