Um, dois, He Man!

AFP
AFP

O Inter precisava vencer o Santa Fé, num Beira-Rio delirante, por 2 a 0 para seguir em direção às semifinais da Libertadores. Por isso, entrou em campo com dois centroavantes – Nilmar e Lisandro Lopes -, mas só chegou ao gol da classificação com um terceiro centroavante, Rafael Moura, o He Man, sempre tão desprezado, sempre tão providencial.

Rafael Moura não é craque, no sentido mais sofisticado da palavra. Não é de dominar a bola, dar dois, três dribles e meter a bichinha nas redes. Mas, tem a estrela na testa, tantas vezes utilizada para salvar seus times de situações delicadas. Nesta noite de quarta, numa cobrança de corner de D’Alessandro que, antes de entrar desviou levemente na cabeça do becão. Não importa, He Man foi o herói, mais uma vez.

Mas, a coisa toda começou logo aos 2 minutos de jogo, quando, também de cabeça, o velho Juan, de cabeça, abriu a contagem.

O Inter, depois de um início impositivo, recuou e acabou sendo dominado pelos colombianos, que, porém, não chegaram com maior perigo à meta de Alysson, falho nas devoluções de bola.

Nessas alturas, Valdívia já havia substituído Sasha, machucado, aos 14 minutos. E passou a ser o alvo principal dos pontapés colombianos, distribuídos a torto e a direito. O Inter caiu na esparrela, e substituiu a técnica pela correria e marcação errática.

No segundo tempo, porém, levantou a crista e apertou o adversário o suficiente para provocar a expulsão de dois deles e chegar ao gol de He Man, já no finalzinho, o que deu traços épicos à merecida classificação do Colorado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *