
Neymar é o único brasileiro inscrito entre os tantos candidatos ao título de melhor jogador do mundo desta temporada. Não vai ganhar. Ainda. Esse dia chegará em breve, disso não tenho dúvidas. Basta ver o que o menino está fazendo no Barça, líder do Campeonato Espanhol.
Pelo número gigantesco de gols marcados nesta temporada e por ter sido protagonista na conquista da Liga dos Campeões com o seu Real, Cristiano Ronaldo deverá levar a palma, pela segunda vez consecutiva.
Acho, porém, uma injustiça para Robben, que não só carregou nas costas a Holanda até o terceiro lugar na Copa do Mundo do Brasil, como tem sido, disparado, o melhor do Bayern de Munique, time que anda distribuindo goleadas a torto e a direito, base da Alemanha campeã do mundo e tal e cousa e lousa e maripousa.
Basta dizer que, no último fim de semana, Robben não jogou, e o Bayern, apesar de pleno domínio do jogo, empatou por 0 a 0 com o Moenchengladebach. E lá estavam Lahm, Muller, Lewandowski, Ribéry, que entrou no segundo tempo, Mário Götze e cia. bela.
Aliás, Robben já deveria ter sido eleito o melhor da Copa no lugar de Messi, que atuou muito abaixo do que é capaz, menos até do que seus companheiros Di Maria e Mascherano, cada um na sua, claro.
Foi, obviamente, um prêmio de consolação ao melhor do mundo em fase. Ou, então, o voto do clichê, aquele que elege o mais famoso, não necessariamente o melhor na hora da foto.
O que, no fundo, no fundo, vai acabar prevalecendo na votação atual, podes crer.