Simplesmente o melhor

Foto: Acervo/Gazeta Press
Foto: Acervo/Gazeta Press

Primeiro de maio. 22 anos sem Ayrton Senna.

Eu me lembro daquele domingo. Por algum motivo meu pai não tinha ido me buscado para passar o dia com ele. Estava em casa, com a minha mãe, deitada na cama do quarto dela, a televisão ligada na corrida. Veio aquela curva, o acidente, a narração do Galvão, a apreensão durante toda a tarde esperando notícias…  até que chegou a infeliz informação da morte cerebral do maior ídolo brasileiro do esporte nacional que eu vi atuar: o nosso Senna. Não podia ser verdade.

Senna fez a bandeira do Brasil ficar conhecida lá fora. Ele reinava nas pistas aos domingos e só dava orgulho pra gente. Principalmente quando erguia a bandeira pelo cockpit do carro e eu ouvia  aquela música, o “tema da vitória”. Ele era tão determinado, tão focado, um super esportista que treinava muito para aguentar as corridas. E eu, que nunca liguei pra Fórmula 1, parava qualquer coisa que estivesse fazendo para vê-lo no pódio representando com orgulho o nosso país.

Ah, Senna… chorei e choro muito a sua morte, lamento que tenha partido antes do tempo e sem realizar três sonhos: correr pela Ferrari, conhecer a Disney e ter um filho. Justo você, que teve o mundo aos seus pés, milionário, conhecido, inteligente, bonito, foi embora antes da hora deixando seus sonhos para trás. Injusto. Inacreditável para mim até hoje.

Certas pessoas deveriam ser imortais. Pra mim, você é uma delas.

Fica a minha a saudade, meu carinho e minha eterna admiração.

8 comentários

  1. Ah Michelle. Eu nunca mais comcegui assisti fórmula 1.meu idolo eterno. Aquele domingo foi u mais triste que eu já vivi..Senna ngm igual….ternamemte. ❤❤

  2. que lindo texto, Michele. Eu lembro daquela corrida também. Era criança, eu tinha 10 anos, mas via sempre com meu pai o Senna correr. Ele era único nas pistas e fora dela. Dava esperanças a um povo sofrido, judiado pela inflação, pela política, pelas mazelas da época. Nunca me esqueço daquele GP do Brasil, em que ele no finalzinho garantiu a corrida apenas com a sexta marcha. Coitado depois mal conseguia segurar o troféu! Ou quando salvou o piloto Erick Comas nos treinos do GP da Bélgica um ano depois. Por tudo isso e muitos outros fatos, ele era único e a Formula 1 nunca mais teve a mesma graça depois que ele se foi. Schumacher pode ter sido 7 vezes campeão do mundo (embora com o melhor carro de todos, não seja nenhum mérito, na minha opinião), mas sem dúvida, jamais chegou aos pés do Senna. Jamais teve o seu prestígio, a sua garra nas pistas. A briga teria sido boa entre os dois e o alemão ia penar. Fica o exemplo de luta, de persistência na busca de um ideal, de coragem, além da infinita saudade.

  3. Realmente Michelle, este atleta não sai da nossa cabeça e do nosso coração. Para mim a Fórmula 1 perdeu totalmente o sentido após perdermos o melhor de todos os tempos, Ayrton Sena. Enfim, o nosso tempo não é o tempo de Deus e assim temos que ir seguindo a vida, tentando não chorar o tempo todo…

  4. Concordo com você Michelle. Que domingo terrível, No mesmo dia perdi meu avô paterno em Portugal. Foi duplamente triste em casa. Lembro que no momento do acidente deixei de ver a corrida e fui lavar o carro do meu pai e sentia algo triste, sentia que algo péssimo estava por acontecer. Saudoso Ayrton, que Deus sempre o abençoe. Ainda hoje no meu trabalho passo videos dele que estão no youtube com mensagens faladas por ele que são muito atuais, inspiração para nossa geração e para a nova geração. Viva Ayrton. Abs. Felipe

  5. lindo e perfeito comentário !!!!!! Ele é uma lenda do esporte mundial!!!!! Parabéns Michele…. , como estão seus filhos???? Espero que bem…. Abraços.., Gustavo (Guarulhos)

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