
Nem Lewis Hamilton, nem Max Verstappen, nem Valtteri Bottas. A vitória de Pierre Gasly, com Alpha Tauri, no GP da Itália é um resultado inesperado assim como o pódio completo com Carlos Sainz, McLaren, em 2º, e Lance Stroll, Racing Point, em 3º. A chance de se repetir este ano parece muito remota. Mas a sensacional corrida de Monza poderá dar uma boa lição para a Fórmula 1.
O primeiro caso é o do vencedor da prova. Pierre Gasly, 24 anos, foi ‘rebaixado’ da Red Bull para a então Toro Rosso a partir do GP da Bélgica de 2019, invertendo a posição com Alex Albon. Já no GP Brasil, em Interlagos, subiu ao pódio como segundo colocado, fazendo ótima prova. Este ano foi eleito o ‘Piloto do Dia’, duas vezes seguida, em Spa e, agora, em Monza. A Red Bull acertou em trocá-lo por Albon? Vai rever o caso? Aliás, a Red Bull foi péssima em Monza. Vai reagir?
A Alpha Tauri que já foi Toro Rosso e Minardi tinha uma única vitória no currículo, exatamente em Monza, em 2008, a primeira da carreira de Sebastian Vettel, o primeiro piloto a deixar a corrida deste domingo depois de um de final de semana horroroso.
A McLaren está se acertando com Carlos Sainz e Lando Norris, depois de um longo período de dificuldades. No ano que vem, passará a correr com motores Mercedes, abandonando os Renault. Manterá o padrão ou poderá até melhorar? Veremos.
A Ferrari sofre. A violenta batida de Charles Leclerc foi erro do piloto que entrou forte demais na curva, como ele admitiu, perdendo a traseira, ou falha do carro assim como os freios superaquecidos que tiraram Vettel da prova?
A Mercedes perdeu a corrida porque Lewis Hamilton foi punido em dez segundos ao entrar no box fechado depois da batida de Leclerc. Seria a vez de Valtteri Bottas conduzir a equipe à vitória. Bottas, no entanto, não cumpriu o papel, falhando na largada.
Vamos para Mugello, o GP da Toscana, domingo, circuito desconhecido de todos.