
Nesta data tão especial, este blog vai fazer algo inédito.
Desta vez, não será este que vos escreve, Bruno Massami, que vai se comunicar com vocês.
Convidamos uma verdadeira seleção de mulheres ligadas ao esporte, de vários cantos do planeta.
E são ELAS que a partir de agora, em suas particularidades falam com vocês, amantes do mundo das artes marciais.
Um feliz Dia Internacional da Mulher a todas as mulheres e amantes da luta!
“Há tantas mulheres fortes escrevendo a história.
Algumas que acompanhei durante meu crescimento com respeito como Helen Keller e Annie Sullivan. As honorárias Ruth Bader Ginsburg e a ex NZPM, Jacinda Ardern.
No meu campo do MMA, há também pioneiras que eu admiro enormemente como Miyuu Yamamoto, Cris Cyborg, Gabi Garcia, Ann Osman, Mei Yamaguchi e estou apenas citando algumas delas.
Neste Dia Internacional da Mulher, gostaria de agradecer estas mulheres pela sua coragem, trabalho duro e ingenuidade para encorajar a nova geração de novas mulheres que serão as heroínas do futuro!”
Lenne Hardt, locutora e announcer do PRIDE, Road FC e RIZIN

“Batalhe, lute e nunca deixe de acreditar que você pode. Siga seus sonhos e mostre ao mundo que Impossível é apenas uma questão de opinião.”
Ana Hissa, jornalista, produtora e comentarista de lutas do Canal Combate

“Todo o ano, o MMA feminino conquista os corações dos fãs das lutas das artes marciais e não é só isto. É tão bom, mais e mais lutas femininas nos grandes eventos mundiais.
As garotas estão fazendo lutas espetaculares, demostrando beleza, força e resistência.
Ronda Rousey, Cris Cyborg, Valentina Shevchenko e muitas outras atletas tem tornado o mundo do MMA feminino algo lendário e a frase, “Isto não é um esporte para as mulheres” está totalmente mantida longe de circulação.
Bravas, inteligentes, fortes mulheres quebraram este esteriótipos não somente na luta mas também na vida.
Ame, aprecie e apoie as mulheres!”
Elena Katretskaya, ex lutadora russa de kickboxing, editora e membro do site americano Sherdog.

“Minha mensagem é para sempre acreditar e ter fé no que você está fazendo.
Se algo te faz você amar e ter paixão, não importa lugar, tempo ou circunstâncias.
Eu estou a cerca de 7 anos, durante meu tardio tempo entre meus 20 e tantos anos de idade e eu estive pronta e disponível para não somente viver disto.
Mas me dedicar totalmente ao estilo de vida atlético que eu sonhei em fazer. Somente faça acontecer!”
Paulina Klimek, Jornalista, praticante de Jiu-Jitsu e Grappling, repórter da organização polonesa KSW

“Gostaria de parabenizar todas as mulheres!
Em especial às lutadoras que fazem história dentro e fora dos tatames, no mundo das lutas! Inspirando gerações durante tantos anos e mostrando que somos capazes!
Tantos grandes nomes em diversos esportes de luta, não somente o meu mas no MMA, Jiu Jitsu entre tantos outros, nós construímos nosso espaço com muita dedicação, amor e empenho.
Nosso lugar é onde quisermos! Feliz todo dia!”
Carla Moreira, lutadora brasileira profissional de Taekwondo

“Até recentemente, as mulheres não tinham permissão para lutar – nem dentro do cage, nem em muitas esferas da vida.
Quando chega o 8 de março, ou vejo um artigo sobre feminicídio ou ouço a história de uma mulher vitimizada, acho que ainda há muitas batalhas pela frente, muitas vitórias a alcançar, por isso me coloco em guarda, para mim e para todas as mulheres, especialmente para aquelas que ainda não descobriram a Amazônia (imensidão) dentro delas.”
Wendy Arellano, ex lutadora profissional e matchmaker do evento latino americano Combate Americas

“Para as mulheres que estão vendo, amando ou participando do MMA, seja como fã, atleta, membro de imprensa ou outra posição, CONTINUE EM FRENTE. Faça sua marca, sua aposta, seu clamor.
Nós pertencemos aqui e não deixe ninguém te dizer o contrário.
Para os homens que apoiam as mulheres neste esporte, nós estamos te vendo e te admirando, este apoio que estão nos dando.
Há espaço para todo mundo aqui e eu sou muito honrada de fazer parte desta comunidade.” Amy Kaplan, jornalista do site americano Fansided MMA

“Nosso lema aqui sempre foi: “Quem sabe o que planta, não tem medo da colheita”.
É o que levamos para a vida , nós mulheres conquistamos o nosso espaço por mérito, e hoje o mma é um dos esportes que mais cresce no mundo e nos fazemos parte disso!” Ariane “Sorriso” Carnelossi, lutadora do UFC

“Nosso dia! Parabéns para todas as mulheres que sonham e enfrentam esse mundo louco que vivemos, ainda com tanto preconceito e resistência.
E assim vamos transformando o mundo.
Sozinhas somos fortes. Juntas somos a revolução!”
Paula Sack, apresentadora do evento brasileiro BJJ Stars, ex repórter do UFC Brasil e Canal Combate

“Todos os dias, não apenas 8 de março, é uma oportunidade para levantar nossas vozes e aprender a nos defender, pessoalmente e coletivamente, meus lobos.
E para aqueles que pensam que nossas unhas se quebram, devemos mostrar-lhes que também temos punhos.”
Lucero “La Loba” Acosta, super estrela do evento Combate Americas.

“Eu queria dizer para todas as mulheres que gostariam de ser lutadoras, jornalistas esportivas, produtoras, etc que este esporte precisa muito delas, desse olhar diferenciado, desse olhar tão competente. Desejo que elas não desistam no primeiro obstáculo.
Em 2013, na época da primeira luta feminina da história do UFC, as mulheres eram 5% de todo o plantel do Ultimate. Hoje elas já são 15%. O número triplicou, mas ainda falta ampliar ainda mais esse horizonte.
Se pensarmos que até 1979 no Brasil as mulheres não podiam praticar esportes contra a natureza feminina, ver hoje 46 brasileiras lutando no maior evento de MMA do mundo, a nossa campeã dupla (Amanda Nunes – única atleta entre homens e mulheres a conquistar e defender dois cinturões simultaneamente) o tanto de recordes que já foram quebrados… é uma loucura pensar que conquistamos tanto em tão pouco tempo! Que a gente continue desbravando esse caminho com garra, resiliência e competência!
E para as estudantes de jornalismo que querem virar repórteres um dia, que elas não desistam do sonho porque os obstáculos serão muitos, mas a gente só vence fazendo o trabalho de casa, estudando bastante, entendendo muito sobre o esporte. Tem que ir para as academias, entrevistar os atletas, conhecer a rotina, aprender outra língua.
Aprenda sobre produção, sobre como funcionam os programas esportivos, como funciona o ambiente que você vai trabalhar.
E que elas não percam nunca este olhar curioso e genuíno que ajuda a dar uma perspectiva muito diferenciada ao nosso esporte!”
Evelyn Rodrigues, repórter, produtora e jornalista do UFC Brasil e integrante do UFC Fight Pass
