O Endrick tem que ir pro banco?

Jovem Endrick em ação contra a Ferroviária (Foto: Divulgação/Cesar Greco)

Não, não tem. Já começo com a resposta e passo aos argumentos.

O que o Endrick fazia na base não vai se repetir no profissional. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.  Ele é um menino, tem 16 anos e é diferente jogar entre meninos e passar a enfrentar atletas de alto rendimento. A força, a experiência e o tempo de adaptação são fundamentais.

Para as pessoas que reclamam que Endrick ainda não é o protagonista do time, acordem! Raphael Veiga também demorou para engrenar, assim como Rony, por exemplo, e olha que eles eram muito mais velhos do que Endrick. A cobrança está muito grande e a oscilação precisa ser vista e tratada como algo normal.

Mais importante do que fazer gol é fundamental perceber a bola que Endrick está jogando.

Tempo e paciência. Endrick é um garoto e continua sendo uma das maiores promessas do nosso futebol.

2 comentários

    1. Discorde plenamente de você e acho que a Michelle definiu a situação filosoficamente: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. O Endrick é um craque do nível de Neymar, Messi, talvez até melhor que ambos. Com 16 anos você não pode esperar milagres de ninguém, nem do Pelé. Esta é a idade de se acomodar a novas situações, de ganhar experiência, o sarrafo no elenco profissional é muito mais forte que nas categorias de base. O importante é o talento e isto o Endrick tem para esbanjar. Eu garanto que com uns 6 meses mais ele vai explodir. O Palmeiras encheu o caixa com a venda do Endrick, o melhor teria sido não vendê-lo e encher as vitrines de taças nos próximos anos. No momento o time está dando certo, mas está de saia justa. Se de repente dois ou três titulares se lesionarem (como já está acontecendo) e os garotos da base não conseguirem acertar as lacunas num jogo decisivo, tudo vai de água abaixo, como na Libertadores do ano passado contra o Atlético Paranaense e também na Copa Brasil. Não adianta ficar chorando a venda do Endrick, o leite derramado não volta ao copo. Ao Palmeiras falta definitivamente dois atacantes de quilate, para manter o nível de ataque, mesmo quando o Dudu ou o Rony estiverem lesionados ou pendurados.

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