A escola e as oportunidades para o desenvolvimento motor

Encontramos, recentemente, um casal com dois filhos e que não é possível, a ambos, ter movimentos que atendam às principais necessidades de movimento naturais da idade em que se encontram, 5 e 7 anos de idade. Vieram até nossa residência que conta com uma série de materiais e equipamentos motivadores e provocadores do movimento livre e criativo. Equipamentos construídos para atender a esta faixa etária, incluindo um pula-pula (poderia ser um trampolim acrobático) altamente atraente para toda e qualquer criança.

Para a surpresa de seus pais e nossa, ambos não conquistavam sequer caminhar no pula-pula e o menor até chorou pedindo para sair do equipamento. Por outro lado, meus netos, um de 4 anos e outra de 6, pulavam alegres e realizavam manobras aéreas e de recuperação do equilíbrio.

Assim, desejo deixar uma questão para aqueles que afirmam ser a escola responsável pelo desenvolvimento dos esportes tradicionais e impostos nas escolas públicas brasileiras por muitos anos, talvez um século. A diversidade de movimentos, os desafios motores, a adequação das propostas às crianças e suas condições individuais são atendidas? Temos uma educação plural?

Daniel Carreira Filho

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