Políticos, educação e educação física

Estamos vivendo o momento de escolha de nossos novos gestores público na instância em que, efetivamente, nos afeta diretamente, elegeremos vereadores e prefeitos para os próximos quatro anos.

Assistimos as manifestações desses políticos quanto à Educação e, invariavelmente, se fazem valer de expressões presentes há muitas décadas associando o Esporte, e mais grave ainda o competitivo, para defender as práticas da cultura corporal de movimento como coerente com tal premissa.
Se são pessoas que participarão da gestão da educação em nível municipal como aceitar que não tenham tomado conhecimento da Base Nacional Comum Curricular e da inserção do componente curricular na ÁREA DAS LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS que abrange Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa.

A linguagem corporal é, portanto, a premissa de sua existência na Educação Básica Nacional. Outro termo que não se coaduna com a proposta da Educação é tratar a Educação Física como uma obrigatoriedade e  como um argumento de sua sustentação e presença no ensino. A lei define os COMPONENTES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA e, portanto, todos apresentam sua relevância para a formação do cidadão e cidadã.

O mais comum é ouvir dos políticos é a afirmação de que o Esporte, enquanto fenômeno mundial deve fazer parte da escola sem qualquer observação quanto às alterações necessárias dos esportes para fazerem parte da Educação.

Por outro lado, ainda no mesmo foco, a Secretaria de Esportes do município de São Paulo foi, gradativamente destruída por sucessivos desgovernos ao ponto de estar sucumbindo aos interesses privados.

 

  • Linguagens e suas Tecnologias: ArteEducação FísicaLíngua Inglesa e Língua Portuguesa

Daniel Carreira Filho

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