Certamente, grande parcela dos leitores tiveram a oportunidade de, enquanto alunos na Educação Básica Nacional, vivenciar a permanência em uma fila para realizar atividades da cultura corporal de movimento (jogos em geral).

Em outro escrito nos manifestamos radicalmente contrários aos denominados “jogos estafetas” que foram, e ainda são, estratégias para o ensino no espaço de formação, a educação básica.

Quando nos referimos à Educação e não ao esporte, lazer ou recreação, entendemos que as atividades escolares devem ser propiciadas a todos os alunos e não apenas aos mais hábeis. Imaginem dar aulas apenas para os alunos que são excelentes em matemática e permitir que os demais permaneçam afastados da aprendizagem, certamente não é coerente.

Qual a razão, então, de para o componente curricular Educação Física os alunos sejam afastados da aprendizagem significativa e respeitadora das individualidades, consequência do uso sistemático e repetitivo dos jogos estafeta?

Apenas para complementar nosso posicionamento, “a maior incoerência é tratar igualmente os diferentes”, muito especialmente no campo da corporeidade, não é?