O peso de desperdiçar pênaltis no São Paulo!

(Foto: Miguel Schincariol/AFP)

Osmar Santos já dizia “pênalti e boca livre ninguém pode perder”. Foi assim com o São Paulo nas quartas de final diante do Botafogo, em dia de Morumbis lotado. Os vilões tricolores foram sem dúvida Lucas, Calleri e Rodrigo Nestor. É inconcebível um jogador profissional, ganhando de 500 mil a 3 mil reais, desperdiçar uma classificação que estava tranquila de se conseguir. Lucas, de todos, foi o pior. Afinal é referência dentro do elenco são-paulino e também aquele de melhor salário.

Como fica a vida de Lucas daqui para frente no São Paulo? Com certeza não será a mesma. Atitude dele gera desconfiança e descrédito. E na Seleção Brasileira? Dorival Junior poderá não chamá-lo mais por causa do lance perdido. Enfim, carreira do rapaz pode ir água abaixo . O mesmo se aplica a Calleri. No primeiro tempo, o argentino tentou cavar faltas e praticamente “jogou sentado” no gramado. Depois, fez o gol de empate mas perdeu outro sozinho, em cima da linha. Erro grotesco para um centroavante que se estima de “Primeira Linha”.

Já Rodrigo Nestor, um garoto ainda, pelo menos tem vergonha na cara. Depois do desastre, o menino chorou de vergonha e desespero, vendo uma classificação escapando como areia entre os dedos. Outro jogador poderia ser escolhido em seu lugar, alguém experiente tipo Michel Araújo ou até mesmo Arboleda. Uma noite para ser esquecida pela “Torcida da Fé”. Deu tudo errado. Mesmo Zubeldía colocou em campo William Gomes. Criança ainda, tremeu na base e saiu antes mesmo da etapa inicial terminar. Futuro são-paulino passou a ser uma incógnita.

E tenho dito!